Argentina vence Bélgica e volta às semis após 24 anos; Di María preocupa

  • Por Jovem Pan
  • 05/07/2014 14h53
Argentina's forward Gonzalo Higuain (R) celebrates scoring during a quarter-final football match between Argentina and Belgium at the Mane Garrincha National Stadium in Brasilia during the 2014 FIFA World Cup on July 5, 2014. AFP PHOTO / JUAN MABROMATA AFP Siga em imagens todas as emoções de Argentina x Bélgica

Após Brasil e Alemanha garantirem vaga na semifinal da Copa do Mundo deste ano, a Argentina também está classificada para próxima fase da competição realizada em território brasileiro. Neste sábado, a seleção comandada pelo treinador Alejandro Sabella triunfou por 1 a 0 sobre a Bélgica, no Estádio Mané Garrincha, e garantiu lugar na disputa por um lugar na decisão do torneio.

O único gol da partida foi marcado logo no início do jogo. Aos nove minutos, o meio-campista Ángel Di María e lançou Gonzalo Higuaín, na entrada da área. De primeira, o centroavante chutou cruzado e não deu chances ao goleiro Thibaut Courtois. O atleta do Real Madrid, porém, saiu ainda no primeiro tempo por causa de dores musculares e é dúvida para sequência do torneio.

Com este resultado, a seleção sul-americana encerra jejum que já durava 24 anos. Eliminada pela Alemanha nas quartas de final nas últimas duas Copas, a equipe bicampeã não alcançava as semifinais desde 1990, quando superou o Brasil nas oitavas de final e, posteriormente, sucumbiu diante da Alemanha na decisão.

Agora, a Argentina aguarda o duelo entre Holanda e Costa Rica para conhecer seu adversário nas semifinais. O confronto que vale vaga na final será realizado na próxima quarta-feira, às 17 horas (de Brasília), na Arena Corinthians, em São Paulo. Um dia antes, Brasil e Alemanha se enfrentam no Mineirão, em Belo Horizonte.

O jogo: Insatisfeito com o desempenho na vitória por 1 a 0 (na prorrogação) sobre a Suíça nas oitavas de final, o treinador Alejandro Sabella realizou diversas alterações na equipe. Além de escalar José Basanta na vaga do suspenso lateral esquerdo Marco Rojo, o técnico ainda colocou o zagueiro Martin Demichelis no lugar de Federico Fernández e sacou o volante Fernado Gago para entrada de Lucas Biglia.

Já os belgas, comandados pelo treinador Marc Wilmots, também entraram em campo com mudança. Após atuação apagada durante boa parte do duelo com Estados Unidos, o atacante Dries Mertens foi substituído por Kevin Mirallas. O centroavante Romelu Lukaku, que marcou um gol e deu uma assistência diante dos norte-americanos, seguiu entre os suplentes, com Origi sendo a principal referência no setor ofensivo.

Neste cenário, quem começou melhor o confronto foi o time sul-americano. Com a maioria na posse de bola, a equipe comandada por Sabella aproveitou a melhor oportunidade de gol que teve no primeiro tempo e, aos oito minutos, abriu o placar. Higuaín recebeu passe de Di María na entrada da área e, de primeira, chutou cruzado, sem chances ao goleiro Thibaut Courtois.

Após os 20 minutos iniciais, os europeus equilibraram as ações do confronto e passaram a frequentar mais o campo de ataque. Assim como foi diante dos Estados Unidos, o meio-campista Kevin De Bruyne era o principal criador de jogadas, sendo pouco ajudado pelo grande destaque individual do time, Eden Hazard.

A Argentina, que tinha em Ángel Di María e Lionel Messi suas principais válvulas de escape para o ataque, ficou em situação mais complicada aos 32 minutos. Autor da assistência para Higuaín, o atleta do Real Madrid sentiu problema muscular e, mesmo tentando fazer esforço, acabou precisando ser substituído e deu lugar ao meio-campista Enzo Pérez.

Insistindo principalmente em jogadas pelas laterais do campo, a Bélgica teve sua melhor chance empatar aos 41 minutos. O lateral Jan Vertonghen desceu pelo lado esquerdo e cruzou para Mirallas. O atacante do Everton cabeceou rente à trave do gol defendido por Sergio Romero.

Na volta para etapa complementar, logo aos nove minutos, Higuaín ficou muito perto de marcar seu segundo gol. O centroavante fez bela jogada individual, passou a bola por baixo das pernas de Kompany e chutou forte. A bola raspou no travessão e foi para fora.

Percebendo o bom momento adversário, Wilmots realizou mudança dupla. Lukaku entrou na vaga de Origi, enquanto Mirallas deu lugar ao atacante Mertens. Com isto, Mertens foi deslocado para esquerda, De Bruyne para direita e Hazard assumiu função de homem de criação no meio-campo. Já Fellaini, mesmo atuando mais recuado, ganhou mais liberdade para atacar.

As mudanças de Wilmots surtiram efeito e a Bélgica passou a pressionar o rival, insistindo principalmente em levantamentos para Lukaku e Fellaini. O gol, porém, não saia. O treinador europeu fez sua última tentativa de empatar o jogo colocando Nacer Chadli no lugar de Eden Hazard, aos 30 minutos. Aos 49 minutos, Witsel, de fora da área, desperdiçou a última oportunidade belga.

 

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