Com gol mais rápido desta Copa, Estados Unidos bate Gana por 2 a 1

  • Por Jovem Pan
  • 16/06/2014 21h00

Dempsey comemora primeiro gol dos EUA

AFP Confira as emoções de EUA x Gana pelo Grupo G

Os Estados Unidos precisaram tirar forças de onde não tinham para vencer Gana, na noite desta segunda-feira (16), na Arena das Dunas, em Natal, por 2 a 1. Com um gol logo aos 28 segundos, os americanos viram os africanos crescerem fisicamente e empatarem no fim da etapa final. Mas em lance de bola parada, Brooks garantiu a importante vitória que os deixa na segunda posição do Grupo G da Copa do Mundo, atrás apenas da Alemanha.

A próxima rodada pode ser decisiva para as pretensões norte-americanas para avançar no mundial. No domingo, eles enfrentam Portugal na Arena Amazonia, às 19h e podem garantir a classificação caso vençam. Gana tem uma vida difícil e terá que vencer a Alemanha, no sábado, no Castelão, para continuar com chances na Copa.

Dempsey começa com tudo

Os norte-americanos começaram apertando a marcação na frente e conseguiram abrir ao placar já com 28 segundos de jogo. Dempsey recebeu no ataque e fez linda jogada, dribla o marcador e bate no canto, sem chances de defesa para o goleiro Kwarasey.

Sem se assustar, os ganeses colocaram a bola no chão e deixaram a partida mais lenta. Aos 6, eles tentaram chegar ao ataque e cruzaram na direção de seu artilheiro Gyan, mas Howard antecipou e fez a defesa.

O alemão Jürgen Klismann, técnico dos Estados Unidos, pediu calma para os seus comandados e eles começaram a tocar a bola e a privilegiar a posse. Aos 18, Altidore recebeu passe dentro da área, girou na marcação e chutou firme. A defesa se jogou na frente para salvar o que seria o segundo gol da equipe da América Central.

O artilheiro da Alemanha teve um grande problema aos 20, quando o grandalhão Altidore sentiu a coxa numa arrancada e precisou ser substituído por Johansson.

Com a defesa adversária bem postada e realizando um ótimo trabalho de cobertura, os africanos acharam grandes dificuldades de adentrar a marcação e precisaram apostar nas finalizações de fora. Asamoah Gyan mandou uma bomba e obrigou Howard a fazer grande defesa aos 30.

Os Estados Unidos recuaram e chamaram os ganeses para cima. Faltava qualidade na armação das jogadas e eles não conseguiam criar lances de perigo para a meta do veterano norte-americano.

O contra-ataque virou uma das armas de Dempsey e companhia para tentar aumentar o marcador e tentaram pressionar no fim da primeira etapa, mas sem sucesso. Ainda deu tempo de Muntari e Jones se estranharem e serem separados pelo árbitro que só chamou a atenção de forma verbal.

Aos 49, Atsu achou Jordan Ayew sozinho e o jogador bateu de canela, desperdiçando a última chance de empate antes do segundo tempo.

Gol no limite físico

Gana voltou mais ligado na etapa final e pressionou os meias norte-americanos, que já não demonstravam a mesma pegada do primeiro tempo. A primeira chegada efetiva foi aos 11, quando Gyan cabeceou por cima da trave. Na segunda, o camisa 3 cabeceou no cantinho e Howard buscou na ponta dos dedos.

O técnico Kwesi Appiah resolveu mandar Kevin-Prince Boateng a campo para dar mais mobilidade e depois o veterano Michael Essien para segurar o ímpeto americano.

Fisicamente, a seleção dos Estados Unidos estava mal e Klinsmann sentiu que a sua equipe estava toda recuada e Gana crescendo cada vez mais. Aos 30, Atsu cruzou na área e quase a defesa adversária entregou.

Quando o marcador apontava para 33 minutos, Johnson saiu costurando e rolou para Dempsey, que chutou forte nas mãos de Kwarasey.

O que parecia certo acabou acontecendo. André Ayew tabelou com Gyan, recebeu na frente e bateu com o lado de fora do pé para vencer Howard e empatar o jogo.

Dois minutos mais tarde, o mesmo Ayew recebeu em contra-ataque e rolou para Essien que chegava dentro da área e foi travado quando se preparava para finalizar.

Os americanos dependiam de lances de bola parada e foi assim que voltaram a ficar a frente no placar. Aos 40, Johansson cobrou escanteio e Brooks cabeceou forte para a alegria de Klinsmann e dos americanos presentes na Arena Dunas.

Os africanos foram com tudo para cima enquanto os Estados Unidos se postaram quase com todos os seus jogadores no campo de defesa. E foi a seleção da América Central que saiu sorrindo no apito final do árbitro.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.