EUA vencem Holanda e conquistam Copa do Mundo Feminina pela quarta vez

  • Por Jovem Pan
  • 07/07/2019 13h56 - Atualizado em 07/07/2019 14h22
IAN LANGSDON / EFE As atacantes americanas Megan Rapinoe e Alex Morgan comemoram o primeiro gol da final

A seleção americana venceu a Holanda por 2 a 0 neste domingo (7) e conquistou, pela quarta vez, a Copa do Mundo Feminina de Futebol. O jogo foi disputado em Lyon, na França, e teve os gols marcados pela atacante Rapinoe e pela meia Lavelle.

As duas equipes chegaram à decisão do torneio com históricos bastante diferentes. Tricampeãs e favoritas ao título, as americanas já haviam levado a Copa em 1991, 1999 e 2015 e estavam em sua oitava briga por título. Bem menos badalada, a seleção holandesa disputava sua primeira final na competição.

Os primeiros 15 minutos do jogo foram mornos, sem qualquer lance de perigo para as duas equipes. A primeira movimentação mais intensa só surgiu aos 16, com um chute de Lavelle, rasteiro, mas sem exigir tanto da goleira Van Veenendaal.

A primeira chance real de gol dos EUA apareceu com a volante Ertz, aos 27. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para a camisa 8, que soltou uma bomba em cima de Van Veenendaal. A goleira holandesa espalmou o chute para salvar o lance.

Dez minutos depois, dois lances quase idênticos e igualmente perigosos partiram dos pés da craque americana Rapinoe. No primeiro, a atacante recebeu pela ponta esquerda e cruzou na cabeça de Mewis, que disparou para a defesa da goleira holandesa à queima-roupa. Em seguida, a mesma jogada, agora terminando nos pés de Morgan, para nova interceptação de Van Veenendaal.

Aos 39, a artilheira americana dominou na entrada da área, fez o giro e chutou forte no canto esquerdo do gol holandês, fazendo a goleira se esticar para tirar a bola na ponta dos dedos. O lance perigoso fechou a primeira etapa do jogo, que acabou sem gols.

Na início da segunda da etapa, a partida voltou a esfriar até a marcação de um pênalti para os EUA, aos 14. Van der Gragt levantou o pé, acertou Morgan e a juíza Stephanie Frappart consultou o VAR para atestar a falta. Na cobrança, Rapinoe bateu firme no canto esquerdo da goleira, que não saiu do lugar. A atacante de 34 anos foi a jogadora mais velha a marcar em uma final da competição.

O segundo gol americano saiu dos pés de Lavelle, aos 23 da etapa final. A meia carregou a bola sozinha pela intermediária e disparou de esquerda, sem chance para Van Veenendaal.

Aos 30, Dunn ainda invadiu a área sozinha pela esquerda e chutou para que a goleira holandesa espalmasse, para o desespero de Morgan, que estava sozinha na marca do pênalti. Apático, o time holandês só assustaria um minuto depois, com o chute de Beerensteyn, defendido por Naeher.

Administrando o resultado diante de uma Holanda cansada e pouco propositiva, as americanas levaram o resultado até o final para garantir o tetra. O time terminou a competição com 26 gols, recorde histórico que consolida a equipe como maior força da modalidade.

A equipe americana também levou os prêmios individuais da competição. Alex Morgan ficou com a chuteira de ouro pela artilheira do torneio. Escolhida como a melhor jogadora da Copa, Megan Rapinoe ainda recebeu a bola de ouro das mãos do presidente francês Emmanuel Macron.

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