FPF confirma VAR no mata-mata do Paulistão de 2019 e promete bancar seus custos

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/08/2018 19h00 - Atualizado em 30/08/2018 19h09
Divulgação FPF Reinaldo Carneiro Bastos comanda a FPF desde 2019

Pouco depois de ser reeleito presidente da Federação Paulista de Futebol por aclamação na tarde desta quinta-feira (30), na sede da entidade, em São Paulo, Reinaldo Carneiro Bastos revelou, em entrevista coletiva, que já tem uma negociação “bem encaminhada” com uma empresa para implementação da arbitragem de vídeo a partir dos jogos de mata-mata da edição de 2019 do Campeonato Paulista.

Reeleito para comandar a FPF para o quadriênio 2019-2022, o dirigente revelou que esta empresa é a mesma que foi contratada pela FIFA para utilização do VAR na Copa do Mundo deste ano, na Rússia. E ele prometeu que este recurso será colocado em prática e terá os seus custos bancados inteiramente pela entidade estadual, que incluiu a implantação do VAR como uma das promessas do item “desenvolvimento e capacitação” do plano de gestão apresentado para este próximo período de mandato do dirigente.

Em fevereiro passado, 12 dos 19 clubes que hoje fazem parte da elite nacional vetaram, em uma votação, o uso do VAR neste Brasileirão depois que a CBF propôs dividir com os times os valores a serem pagos para que esta tecnologia fosse implementada na competição.

Agora, porém, Reinaldo Bastos adiantou que a FPF já se organizou financeiramente para poder bancar o VAR nas fases decisivas do próximo Paulistão. “Nós conseguimos valores que cabem dentro do nosso orçamento. Planejamos o orçamento do ano que vem já contando essa despesa”, disse o dirigente, que garantiu: “Em 2019 vamos fazer com certeza nas quartas, nas semifinais e na final”.

O anúncio da implementação do VAR aconteceu de forma oficial nesta quinta-feira depois de o jogo de volta da final do Campeonato Paulista deste ano, conquistado pelo Corinthians com vitória nos pênaltis sobre o Palmeiras, no Allianz Parque, ficar marcado por uma grande polêmica de arbitragem.

Naquela ocasião, um pênalti do corintiano Ralf sobre o palmeirense Dudu chegou a ser marcado pelo árbitro durante o segundo tempo da partida, mas o juiz voltou atrás em sua decisão após ser altamente pressionado por jogadores do time alvinegro. O Palmeiras apontou interferência externa para a marcação final do árbitro e até hoje luta, sem obter sucesso, para impugnar o segundo jogo da decisão estadual.

Com a não marcação daquele pênalti, o Corinthians sustentou a vantagem de 1 a 0 que tinha até o fim do confronto e devolveu a derrota pelo mesmo placar, sofrida em casa. Assim, levou a disputa do título aos pênaltis e acabou triunfando na casa do arquirrival.

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