Ex-empresário diz que Sala foi “abandonado” pelo Cardiff antes de voo
Willie McKay, ex-empresário de futebol e pai de Mark McKay, agente responsável pela transferência de Emiliano Sala do Nantes ao Cardiff, disse em entrevista à BBC, nesta quinta-feira (28), que o clube britânico não auxiliou o atacante argentino na organização do voo, que acabou com sua morte e do piloto David Ibbotson.
“Ele foi abandonado em um hotel para que organizasse a viagem por si só”, declarou McKay, que se encarregou de conseguir o voo do dia 21 de janeiro, durante o qual o avião caiu no Canal da Mancha.
O ex-empresário, que agenciou diversos jogadores na Europa, disse também que seu filho, Mark, teria ainda que receber a quantia de 1,5 milhão de libras, cerca de R$ 7,45 milhões do Nantes referente à transferência.
Nesta semana, a comissão encarregada de estabelecer as causas do acidente informou que Ibbotson não tinha uma licença particular e por isso não poderia transportar passageiros a não ser que houvesse um acordo anterior à viagem para compartilhar despesas.
“Não foi um voo deste tipo, pois Emiliano não tinha pagado nada, pagaria a posteriormente o que lhe pedissem. Quando você pede um táxi, não pergunta se o motorista tem licença para dirigir”, argumentou McKay.
O Cardiff, por sua vez, negou ter abandonado Sala na organização do voo e afirmou ter oferecido ao atacante argentino um deslocamento de Nantes a Cardiff através de um voo comercial.
Com informações de Agência EFE
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