Indiscutível, Messi conquista a Bola de Ouro pela 5ª vez e estabelece novo recorde

  • Por Jovem Pan
  • 10/01/2016 15h24
EFE Messi conquistou a Bola de Ouro e aumentou sua vantagem como maior vencedor do prêmio na história

2009, 2010, 2011, 2012 e, agora, 2015. Lionel Messi deixou, nesta segunda-feira (09), mais uma marca no livro da história do futebol ao conquistar, com 41,33% dos votos, pela quinta vez o prêmio Bola de Ouro, entregue pela Fifa em conjunto com a revista France Football. O título de melhor do mundo coroa um ano quase perfeito, recheado com conquistas, golaços e jogadas assombrosas. Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, ficou em segundo lugar com 27,76% dos votos; Neymar, em sua primeira final, ficou com a terceira posição e a preferência de 7,86% dos eleitores.

A genialidade de Messi fez com que a possível concorrência de Neymar e Luís Suárez se transformasse no trio MSN, o qual comandou com maestria. Juntos, eles marcaram 134 gols ao longo do ano. O argentino foi o artilheiro entre os três, com 47. Em campo, depois de passados os boatos de desentendimento com o técnico Luis Enrique, ele ganhou novas funções, sendo escalado como ponta direita, mas voltando para organizar a equipe no meio de campo.

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O ponto máximo de Messi em 2015 foi a primeira partida da semifinal da Liga dos Campeões contra o Bayern de Munique. Enfrentando a equipe de Pep Guardiola, técnico que o comandou em sua ascensão no futebol, o baixinho marcou dois gols e deu uma assistência. Em um desses gols, deixou Boateng no chão e encobriu Neuer com uma cavadinha de perna direita. Guardiola ficou assombrado com a obra de arte e a atuação de gala de seu ex-comandado.

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Mas não foi só isso. “El Pulga” comandou o Barça em mais uma conquista do Campeonato Espanhol, sendo o vice-artilheiro da competição, com 43 gols, cinco a menos que Cristiano Ronaldo. Na Copa do Rei, o brilho não foi menos intenso. Na final, diante do Athletic Bilbao, o camisa 10 marcou um gol de placa, que concorreu ao prêmio Puskas de gol mais bonito do ano e contribuiu na vitória por 3 a 0.



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Se os títulos são o fator mais determinante para a conquista da Bola de Ouro, o argentino esteve muito bem servido em 2016. Dois seis troféus disputados com o Barcelona, conquistou cinco: Liga dos Campeões, Campeonato Espanhol, Copa do Rei, Supercopa da UEFA e Mundial de Clubes. O único “tropeço” foi na Supercopa da Espanha, onde um surpreendente Athletic Bilbao goleou o Barcelona por 4 a 0 em casa na ida e conquistou um empate em 1 a 1 no Camp Nou.

É claro que, como nada é perfeito, o ano do melhor jogador do mundo também não foi. Existem sempre adversidades que nem mesmo Messi, especialista em destruir as melhores defesas do mundo, consegue driblar. Uma delas foi uma séria e incomum contusão que o afastou dos gramados por cerca de dois meses, entre o fim de setembro e o fim de novembro. Foi a chance de Neymar se estabelecer como maior estrela do Barcelona no período, posto que devolveu ao amigo assim que este se recuperou.

Outro momento difícil foi a Copa América, disputada no Chile. Messi esteve longe de exibir seu melhor futebol, assim como a seleção da Argentina como um todo. Mesmo assim, ambos chegaram à final, onde foram derrotados pelo Chile nos pênaltis. Novamente Messi passava perto, mas não conseguia conquistar um título pela equipe albiceleste.

No entanto, nenhum desses problemas impediu que o craque do Barcelona fosse eleito o melhor jogador da Europa no ano de 2015 e chegasse à final da Bola de Ouro como favorito. Com a confirmação das expectativas, Messi chega a seu quinto troféu, estabelece um novo recorde e se afasta de Cristiano Ronaldo, que tem três. Mais que isso, o argentino se estabelece como uma lenda viva do futebol mundial, um gênio que, aos 28 anos, ainda pode reinar por mais alguns anos.

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