Adversários na Libertadores, paraguaios já fizeram alegria de corintianos

  • Por Jovem Pan
  • 12/05/2015 18h38
Futebol - Campeonato Brasileiro: O paraguaio Gamarra, jogador do Corinthians, comemora a conquista do título erguendo a taça e a bandeira paraguaia. (Foto: Ormuzd Alves/Folhapress) Folhapress Gamarra foi campeão pelo Corinthians de dois Campeonatos Brasileiros e um Campeonato Paulista

No momento, os torcedores corintianos estão com os paraguaios engasgados na garganta. A derrota para o Guaraní, em Assunção, na semana passada, foi um baque para o time que até pouco tempo atrás era tido como o melhor do Brasil. Entretanto, o país vizinho já deu ao Corinthians dois importantes membros de sua história.

O mais conhecido deles é o ex-zagueiro Gamarra. Técnico, preciso nos desarmes, pouco faltoso, foi um dos melhores jogadores de sua posição, inclusive na Copa do Mundo de 1998, na qual não cometeu faltas. Capitão do Corinthians campeão brasileiro em 1998 e 1999 e paulista em 1998, é até hoje um dos ídolos da torcida alvinegra.

O outro é menos conhecido, mas também importante. Fleitas Solich assumiu como técnico do Timão em 1962. Apelidado de “Feiticeiro” e vindo do Flamengo, o paraguaio foi bem: em 70 jogos, venceu 44, empatou 13 e perdeu outros 13. Além disso, foi vice-campeão paulista em 1962 e, no mesmo ano, conquistou a Taça São Paulo.

O torneio vencido por Solich é, também, um ponto curioso da história corintiana. É conhecido o período em que o clube ficou 23 anos sem títulos, entre 1954 e 1977. Entretanto, e essa Taça São Paulo, conquistada na Vila Belmiro com um empate em 3 a 3 após vitória em São Paulo por 3 a 1? Esse é um ponto que divide opiniões. Nesses anos de fila, o Corinthians conquistou títulos oficiais, entre eles a Taça São Paulo, mas alguns não os consideram por não terem a importância dos certames maiores, como o Campeonato Paulista.

Mais recentemente, e em grau menor, outro paraguaio fez os corintianos vibrarem. Na partida contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro de 2015, Ángel Romero marcou o gol da vitória no segundo tempo. Foi apenas o segundo dele pelo clube, mas pode ser o sinal de um bom recomeço.

Outros jogadores do país vizinho jogaram no alvinegro, porém com pouco sucesso. O zagueiro Balbuena disputou 15 jogos entre 2009 e 2010, e saiu sem deixar saudades. Em 1996, Villamayor não teve melhor sorte, e foi embora após 12 partidas disputadas.

Agora, se o Corinthians for eliminado pelo Guaraní, os paraguaios ficarão marcados também como algozes na história do time. Para evitar isso, a equipe de Tite precisa vencer por três ou mais gols de diferença em Itaquera, nesta quarta-feira (13), ou por dois gols para levar a decisão das oitavas de final para a prorrogação.

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