“Artista”, torcedor que pegou boné usado por Dudu avisa: “vou por num quadro”

  • Por Jovem Pan
  • 05/04/2016 13h04

Adalberto Boldo Rodrigo Freitas/Jovem Pan Adalberto Boldo

pênalti defendido por Fernando Prass mudou os rumos do clássico entre Palmeiras e Corinthians, no último domingo, no Pacaembu. Isso é inegável. Mas o fato que será lembrado daqui a alguns anos vai ser a comemoração de Dudu, que, depois de fazer o único gol do triunfo alviverde, pegou o boné da cabeça do repórter Wanderley Nogueira, da Rádio Jovem Pan, provocou os corintianos presentes ao estádio e arremessou o acessório para longe.  

Ele, curiosamente, não voltou para Wanderley Nogueira. O boné foi parar nas mãos de um torcedor palmeirense que, naquele momento, teve um motivo a mais para comemorar. Nesta terça-feira, o sortudo visitou os estúdios da Rádio Jovem Pan durante o programa Esporte em Discussãoreencontrou o dono da vestimenta, que, ele garante, não devolverá. 

Se, durante o jogo, brincou que só daria o boné de volta a Wanderley se ganhasse uma camisa de Dudu em troca, hoje, Adalberto Boldo, de São Caetano do Sul, só pensa em guardá-lo como recordação especial“Agora, eu vou pedir um autógrafo do Wanderley e, se possível, do Dudu também, para emoldurar o boné. Vou colocá-lo num quadrinho especial ali no quintal da minha casa”, revelou o torcedor, em conversa exclusiva com o Jovem Pan Online“Vai ser o boné da sorte”, acrescentou.

Dudu comemorou o gol daquela forma para provocar a torcida corintiana. Como a sua contratação, no início do ano passado, foi considerada um “chapéu” do Palmeiras para cima do maior rival, o atacante “roubou” o boné de Wanderley Nogueira e fez uma alusão ao ato de “tirar o chapéu”. Sorte do palmeirense Adalberto, que contou com uma curiosa ajuda para conseguir ficar com o boné. 

“Eu vi na hora o Dudu pegando o boné do Wanderley. Aí, quando ele terminou de comemorar o gol, jogou o boné no pé do alambrado. Eu estava lá, mas do outro lado, na área da torcida. Com tenho um amigo gandula, pedi para ele me passar pela grade, e eu peguei o boné. Aí, foi só festa. Ficamos tirando sarro da torcida rival e aí veio um monte de repórter… Eu parecia até um artista! Aí é que a gente vê o prestígio do nosso querido Wanderley Nogueira“, encerrou, com uma contagiante simpatia.

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