Oposicionista quer vender 49% do Santos; conheça propostas

  • Por Jovem Pan
  • 12/10/2017 11h00 - Atualizado em 08/12/2017 15h50
Reprodução nabil khaznadar, santos O empresário Nabil Khaznadar, 57 anos, concorre à presidência do Santos

Candidato da oposição à presidência do Santos, Nabil Khaznadar tem um ousado projeto para o clube alvinegro. Em entrevista exclusiva a Raphael Thebas, para a Rádio Jovem Pan, o empresário de 59 anos revelou que pretende transformar o Santos em uma empresa e vender 49% das ações do clube.

“A gente quer, a partir de 2018, lutar pelo fim da associação sem fins econômicos e preparar o estatuto social do clube para a criação de uma S.A. do Santos. Depois disto, preparar o clube do ponto de vista legal, operacional, emocional e financeiro para um possível aporte externo de uma venda do clube, de 49%… O Santos continuaria dono de 51%, mas com aporte. Isso está acontecendo no mundo inteiro”, justificou Nabil.

O empresário é um dos três candidatos da oposição à presidência do Santos. Além dele, José Carlos Peres e Andrés Rueda vão tentar evitar que o atual mandatário, Modesto Roma Júnior, consiga a reeleição. O pleito acontecerá no dia 9 de dezembro, e o vencedor ficará no cargo por três anos, ou seja, até dezembro de 2020.

Conheça, abaixo, as principais propostas de Nabil Khaznadar:

Venda de ações do Santos

“A gente quer, a partir de 2018, lutar pelo fim das associações sem fins econômicos e preparar o estatuto social do clube para a criação de uma S.A. do Santos. Depois disso, preparar o clube do ponto de vista legal, operacional, emocional e financeiro para um possível aporte externo de uma venda do clube, de 49%… O Santos continuaria dono de 51%, mas com aporte. Isso está acontecendo no mundo inteiro”.

Liga de clubes no Brasil

“Outro ponto fundamental é que queremos liderar, a partir de 2018, a criação de uma liga. O futebol brasileiro está muito para trás… Devemos tirar esse poder que a CBF tem sobre os clubes”.

Mais jogos em São Paulo

“Queremos jogar mais em São Paulo e elevar a média de público em no mínimo 15%. Temos a ideia de fazer o calendário do Santos, no começo do ano, trazendo todos os jogos para São Paulo e, aí sim, adequar-se ao calendário e levar alguns jogos para Santos. Isso é um fator muito importante. Queremos expor a marca do Santos em cenário nacional. A Vila Belmiro é a nossa casa, mas nós precisamos trazer mais o clube para São Paulo e outras praças”.

Sem novo estádio

“Temos de minar essa ideia de construção de uma arena em Santos ou em qualquer outro município, até porque temos o Pacaembu… O prefeito de São Paulo (João Doria) é santista. Se for para jogar em São Paulo, que consigamos parcerias e joguemos no Pacaembu. Sou a favor de uma reforma na Vila Belmiro e parcerias. Por outro lado, sou contra novo estádio em Santos ou em qualquer outra cidade”.

Base

“A base é o nosso futuro. O Santos sempre teve uma base muito forte, e temos de voltar a olhar para ela. O Santos depende muito das suas categorias de base”.

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