Números e Felipão mostram maior erro do Palmeiras: ‘Precisamos trabalhar mais a bola’
Depois do Palmeiras perder para o Boca Juniors, nesta quarta-feira (24), o técnico Felipão falou sobre os principais erros do time em Buenos Aires. E ele detectou o mesmo problema que os números mostraram: o Verdão não conseguiu trabalhar a posse de bola como deveria. Neste quesito, o time foi bem abaixo da média do que vinha fazendo na Copa Libertadores.
“A lição que nós tivemos é que precisamos trabalhar mais a bola e administrar o jogo com mais clareza. Com a superação, com uma colocação diferente, uma mudança da estratégia de jogo, podemos fazer diferente”, analisou Felipão.
Os números do site Footstats comprovam a análise de Felipão. A média de passes trocados pelo Palmeiras até agora era de 375 por jogo. Diante do Boca, o time trocou apenas 294 passes. Isso forçou o time a se defender demais e desgastou a marcação até que os erros apareceram.
Não dá para esperar que uma equipe de Felipão valorize a posse de bola. Não é isso que tem feito o sucesso do time no Brasileirão, por exemplo. Mas mesmo na competição nacional a equipe tem controlado melhor os jogos, com média de 51% de posse de bola a cada partida. Diante do Boca, essa média foi de 43%.
Quando teve a oportunidade de ficar com a bola, o Palmeiras optou por fazer rebatidas, os populares “chutões”. A média geral do time é de 35 chutões por jogo da Libertadores. Contra o Boca, esse valor subiu para 56.
Outras estatísticas que mostram a afobação do Palmeiras são os números de cruzamentos e lançamentos. Na média geral da Libertadores o time cruza 11 vezes por jogo e lança 35 vezes. Mas contra o Boca isso subiu para 14 e 53, respectivamente.
Agora o Palmeiras precisará fazer pelo menos 2 gols contra o Boca no jogo de volta. Para conseguir isso precisará trocar mais passes e não abusar de chutões e lançamentos. O primeiro passo para corrigir isso foi dado: o erro já foi percebido pelo técnico.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.