Paolo Guerrero chega ao CAS para saber seu futuro por conta do caso de doping

  • Por EFE
  • 03/05/2018 09h12 - Atualizado em 03/05/2018 15h48
EFE Guerrero, peru Guerrero ainda tem chances de disputar a Copa do Mundo

Paolo Guerrero, atacante do Flamengo e da seleção peruana, chegou nesta quinta-feira (3) na Corte Arbitral do Esporte (CAS), em Lausanne, na Suíça, onde terá o julgamento de seu recurso contra a suspensão de seis meses por doping imposto pela Fifa e outro da Agência Mundial Antidoping (Wada, sigla em inglês) que pede o aumento da punição.

O jogador de 34 anos chegou ao lado de advogados, mas não quis fazer declarações aos veículos de imprensa que estavam do lado de fora do CAS.

Cerca de 20 torcedores se concentraram no local para apoiar o peruano, que confia em sua absolvição pelos três juízes do tribunal, para que já possa jogar no próximo domingo pelo Flamengo, contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro, e, sobretudo, na Copa do Mundo da Rússia, em junho.

“Claro que queremos sua inocência. Paolo foi um menino de bairro que saiu para jogar e sempre com muita responsabilidade e nunca esteve envolvido em coisas obscuras, drogas ou qualquer coisa assim”, disse à Agência Efe, a peruana Marta Sánchez, na entrada do CAS. A audiência durará várias horas.

Guerrero testou positivo no último dia 5 de outubro para benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína e da folha de coca, após o empate sem gols entre Peru e Argentina, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.

O metabólito está na lista de substâncias proibidas da Wada. Por isso, a Comissão Disciplinar da Fifa puniu o jogador com um ano de suspensão no dia 3 de novembro.

Em dezembro do ano passado, Guerrero recorreu à Comissão de Apelações da Fifa, que aceitou parte das alegações do atacante e reduziu a punição para seis meses, que serão completados no dia da audiência.

Tanto o jogador como a Wada recorreram da decisão da Fifa. O CAS analisará se o jogador teve culpa em ingerir um chá com folhas de coca.

A agência pede uma punição de até dois anos para Guerrero, diminuindo os seis meses de punição ao atacante que termina hoje.

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