Polícia Civil pede prazo maior para concluir investigação do caso Neymar
A Polícia Civil de São Paulo pediu ao Ministério Público, nesta segunda (1), um prazo maior para realizar as investigações do caso envolvendo o atacante Neymar e a modelo Najila Trindade, que acusa o jogador de agressão e estupro.
A partir da solicitação, o MP deve manifestar se concorda ou não. O juiz responsável, então, vai determinar o prazo extra que os investigadores da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher terão para concluir o inquérito.
A delegada Juliana Lopes Bussacos, responsável pelo inquérito, protocolou o pedido na Vara da Infância Doméstica, em Santo Amaro. O inquérito será transferido, pois a delegada acredita que havia uma relação entre Neymar e Najila. O inquérito foi aberto no dia 31 de maio e, conforme procedimento, tinha 30 dias para ser concluído.
Uma das razões para o pedido de um prazo adicional é a análise das imagens câmeras de segurança do hotel em Paris onde a modelo e o jogador se encontraram. As imagens já chegaram ao Brasil após solicitação da polícia brasileira, mas as autoridades francesas afirmam que precisam de uma autorização judicial para cedê-las.
As investigações vão continuar normalmente. A partir do prazo definido pelo juiz, o relatório final será encaminhado ao Ministério Público, que pode denunciar (fazer acusação formal contra o jogador), pedir o arquivamento ou requisitar novas diligências. O arquivamento significa, na prática, o fim do caso Najila poderá pedir a reabertura desde que apresente novas provas.
Se o MP oferecer uma denúncia, o juiz passa a analisar o pedido. Aí, começa o processo no qual Neymar apresentaria sua defesa. Mesmo que se torne réu, ele não fica impedido de sair do país e voltar à Europa para o início da nova temporada. Ao final, o juiz proferirá sua decisão.
Estadão Conteúdo
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.