Presidente do River Plate insiste em final no Monumental: ‘não é nossa culpa’

  • Por Jovem Pan
  • 27/11/2018 21h45 - Atualizado em 27/11/2018 21h52
EFE Rodolfo D'Onofrio participou da reunião com os presidentes de River Plate e da Conmebol nesta terça-feira em Luque, nos arredores de Assunção

Horas após o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, anunciar que a segunda partida da final da Libertadores da América será disputada nos dias 8 ou 9 de dezembro em um campo neutro, o presidente do River Plate, Rodolfo D’Onofrio, disse o duelo contra o Boca Juniors tem que ser disputada no estádio Monumental de Nuñez, como estava previsto.

“O River tem uma posição: temos que jogar na nossa casa. E mais: uma pessoa muito, muito próxima ao presidente da nação (Mauricio Macri) me informou que ele tinha o interesse de que o jogo tivesse sido disputado no domingo”, declarou o dirigente à emissora de rádio argentina La Red.

Após empate em 2 a 2 na ida, em La Bombonera, a volta da decisão da Libertadores da América deveria ter sido realizada no último sábado. No entanto, parte da torcida do River atacaram o ônibus que levava a delegação do Boca Juniors ao estádio e feriram alguns jogadores. O duelo chegou a ser remarcado para domingo, mas acabou suspenso.

D’Onofrio classificou a decisão de Alejandro Domínguez, em realizar a segunda partida da decisão da competição continental em campo neutro, como dura: “Percebi Domínguez duro em sua decisão, mas acredito que quando vir o G20 se dará conta que podemos organizar a partida”, argumentou o presidente do River.

“Esta Copa já perdeu brilho. Do que precisamos? Dar-lhe o brilho adequado. Se houvesse segurança, isso não teria acontecido”, completou o dirigente, que ainda reclamou da postura do presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, que entrou com recurso no Tribunal Disciplinar da Conmebol para que o clube rival seja decretado campeão.

“Angelici me diz que tem um compromisso com os seus sócios. Para mim, está claro, é preciso disputar o jogo. Não é nossa culpa, o que falhou foi o sistema de segurança. A mudança de opinião de Angelici me surpreendeu, porque houve acordo com ele e Domínguez para que o jogo acontecesse. Fiquei surpreso que da noite para o dia pediu a desclassificação do River”.

Com informações da EFE

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