Classificação nos pênaltis expõe maior carência do Santos: um camisa 10

  • Por Jovem Pan
  • 22/03/2018 09h51 - Atualizado em 22/03/2018 09h52
Ivan Storti/Santos/Divulgação Gabigol, santos, camisa 10 Hoje, a camisa 10 do Santos é de Gabigol. Falta um meia criativo para lhe fazer companhia

Alisson na cabeça de área. Léo Cittadini e Jean Mota mais à frente. O meio-campo escalado por Jair Ventura nos dois jogos contra o Botafogo-SP, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, expôs a principal carência do Santos em 2018: um camisa 10.

O time alvinegro mostrou solidez defensiva, é verdade, mas sentiu falta de um meia criativo nos empates por 0 a 0 com a equipe de Ribeirão Preto – a vaga foi conquistada no sufoco, apenas nos pênaltis. As jogadas pelas pontas se amontoaram e tornaram o ataque do Santos unidimensional.

“Fica evidente (que falta um camisa 10)”, admitiu o técnico Jair Ventura, após a partida da última quarta-feira, na Vila Belmiro. “Estamos buscando no mercado. Jean, Bueno e Vecchio já atuaram na posição, e eles estão tentando segurar a 10. Eu brinco com eles, brinquei com o Vecchio… Tem que ser o cara para ser titular absoluto. Enquanto não achamos, vamos buscar”.

Até o ano passado, o Santos contava com Lucas Lima para a função. O meia, no entanto, foi para o Palmeiras e deixou o time alvinegro carente de um jogador com as suas características.

Além dos três que jogaram contra o Botafogo-SP, os outros meio-campistas do elenco santista são Vecchio, Renato e Vitor Bueno.

No início do ano, o clube ficou próximo da contratação do argentino Lucas Zelarayán, mas as negociações com o Tigres, do México, emperraram.

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