Da intensidade ao rodízio: conheça filosofia de Diego Aguirre

  • Por Jovem Pan
  • 12/03/2018 09h57 - Atualizado em 12/03/2018 09h59
Rubens Chiri/São Paulo/Divulgação Diego Aguirre Diego Aguirre foi anunciado como novo técnico do São Paulo no último domingo

O São Paulo anunciou no último domingo a contratação de Diego Aguirre. Substituto do demitido Dorival Júnior, o treinador uruguaio de 52 anos assinou até o fim da temporada e vai levar consigo os auxiliares Juan Verzeri e Raul Enrique Carreras, além do preparador físico Fernando Pignatares.

Ex-jogador do São Paulo, Aguirre volta ao clube tricolor com a missão de resgatar a confiança e a competitividade de um time que perdeu tantos jogos quanto ganhou na primeira fase do Campeonato Paulista.

Mas qual é a filosofia do novo técnico do São Paulo? Abaixo, a Jovem Pan faz um resumo!

“Aprendiz” de Simeone

Treinador desde 2002, o ex-atacante Diego Aguirre já comandou dois clubes brasileiros na carreira: Internacional, em 2015, e Atlético-MG, em 2016. Entre esses trabalhos, o uruguaio viajou à Europa e fez uma espécie de estágio com o técnico do Atlético de Madrid, Diego Simeone. No ano passado, ele fez outra visita ao argentino para se atualizar. Aguirre gosta de estudar e compartilhar conhecimentos táticos com outros treinadores.

Intensidade, intensidade e intensidade

Essa é a principal característica dos times de Diego Aguirre. O uruguaio gosta de equipes com pegada, força e dedicação tanto na defesa quanto no ataque. Marcação pressão nos minutos iniciais e rápidas transições defensivas são as principais marcas do trabalho do treinador.

Rodízio

Como gosta de escalar o time mais intenso possível, Aguirre é adepto do rodízio. O treinador gosta de rodar o elenco e equilibrar os minutos de titulares e reservas. Segundo ele, o caótico calendário do futebol brasileiro e os longos deslocamentos para jogos fora de casa exigem que os atletas sejam poupados para manter a regularidade ao longo do ano.

Base

O novo técnico do São Paulo é conhecido por aproveitar garotos da base. No Internacional, por exemplo, participou da consolidação de jovens como Allison, William, Geferson, Rodrigo Dourado, Valdivia, Sasha e Vitinho. No clube tricolor, ele encontrará aproximadamente metade do elenco profissional com passagem por Cotia.

Último trabalho

Bicampeão uruguaio com o Peñarol (2003 e 2010) e campeão gaúcho com o Inter (2015), Diego Aguirre teve no San Lorenzo, entre 2016 e 2017, o último trabalho de sua carreira. Ele ficou no clube argentino por um ano e dois meses e fez uma campanha decente na Libertadores, tendo sido eliminado pelo vice-campeão Lanús nas quartas de final, nos pênaltis. O nome dele, por sinal, é o mais forte para substituir Óscar Tabárez no comando da seleção uruguaia. De acordo com o São Paulo, no entanto, uma eventual saída só ocorreria no fim do ano.

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