Sem brilho e sem Neymar, Brasil vence “frágil” Costa Rica com gol de Hulk

  • Por Lancepress
  • 05/09/2015 19h12
NOVA JERSEY (EUA), 05.09.2015 - BRASIL X COSTA RICA: Hulk comemora seu gol - Partida amistosa entre Brasil x Costa Rica, no estádio do NY Red Bulls. Foto: Wagner AZ/Frame/Folhapress Folhapress Hulk usou a força para sair da marcação e abrir o placar para o Brasil em amistoso contra a Bolívia

Lembram da Costa Rica da Copa do Mundo de 2014? Esqueçam. A equipe que o Brasil venceu ontem por 1 a 0 em New Jersey está muito distante daquela, tanto que obteve a sua última vitória em outubro do ano passado: 3 a 1 sobre a Coreia do Sul. Desde então, foram seis empates e quatro derrotas. Mesmo assim, a Seleção só deixou de ser previsível após 70 minutos, com as entradas de Philippe Coutinho, Kaká e Neymar.

Los Ticos começaram devagar, quase parando, e o time de Dunga ao melhor estilo Alemanha 7 a 1, criando três chances consecutivas, para abrir o placar na última delas, aos nove minutos: Hulk tirou Gonzalez da jogada e bateu forte de canhota. Por volta dos 20, o adversário acertou a marcação, deixando o Brasil trocando passes sem objetividade, embora também não fosse capaz de ameaçar Marcelo Grohe. Na realidade, as duas equipes tentavam sair em velocidade da defesa para o ataque, e esbarravam invariavelmente nas suas limitações.

A Costa Rica decidiu arriscar um pouco mais no início da etapa derradeira, mas perdia a bola na frente, abrindo atrás os espaços que a Seleção não soube aproveitar. Um chute de Douglas Costa sobre a baliza foi o que se viu. E apesar da fragilidade, numa de suas raras investidas, o time dirigido por Oscar Ramirez chegou a empatar, aos nove, num gol mal anulado, pois Bryan Ruiz não estava em posição irregular.

Aos 22, Dunga trocou Lucas Lima e Hulk por Philippe Coutinho e Kaká, que em pouco tempo deram vida a um time até então absolutamente previsível. Aos 25, a arbitragem devolveu o erro, anulando um gol legal de Douglas Costa, também indicando impedimento. Neymar veio em seguida. Mas o placar permaneceu.

Logo, não seria exagero dizer que jogo de ontem ficará para a história como aquele em que Hulk, com as suas trombadas, foi reserva de Kaká.

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