Futuro treinador, ex-volante Fabinho valoriza curso da CBF: “muito bom”

  • Por Jovem Pan
  • 26/08/2015 13h03
Facebook/Reprodução Ex-volante de Corinthians e Santos

Ex-volante de sucesso com a camisa de Corinthians e Santos, Fabinho tem como principal objetivo de carreira se tornar treinador de futebol. Em entrevista exclusiva à Rádio Jovem Pan, o ex-jogador, fora do futebol desde 2014, destacou que não tem pressa para iniciar a carreira de técnico e valorizou a qualidade do curso de treinador dado pela CBF.

“Meus estudos estão acabando agora. Fiz muita cosia para ser treinador, fiz de 4 a 5 cursos, trabalho o lado psicológico. E estou finalizando agora um curso que está custando horas e horas de estudo que é o curso máximo do futebol Brasil, da CBF. Finalizo agora com os estágios acompanhados”, explicou. “Quero estudar um pouco mais, acredito que preciso ver muita coisa. Sempre costumo frisar que o treinador é um gestor de pessoas e carreiras. Acredito que mais um ou dois anos estarei preparado e com nível para assumir alguma equipe”, afirmou Fabinho.

Se preparando para assumir o comando técnico de uma equipe, o ex-volante, hoje com 35 anos, destacou que sente falta do ambiente do futebol, mas que não pretende acelerar o processo de estudos correndo o risco de queimar etapas.

“Tenho muita pressa de voltar a fazer parte do ambiente do futebol que é o que sinto falta, mas para assumir uma equipe quero ter mais tempo e aprendizado, ter essa vivência do lado de fora”, disse.

Prestes a adquirir as principais licenças de treinadores do país, Fabinho destacou que desejo estudar na UEFA e adquirir licenças do futebol europeu, mas valorizou a qualidade do curso da CBF.

“A CBF está dando condição e tentando se equiparar a UEFA. Por isso a licença A e B são tão importantes. Hoje a licença B da CBF me permite trabalhar na Conmebol. Ano que vem vou procurar tirar a licença da UEFA que é a licença máxima para poder atuar. A princípio é tirar a licença A e B aqui e torcer para que a CBF seja aceita pela Fifa e nos dê a condição de trabalhar com nosso curso que está muito bom”, comentou o jogador com passagens por Cruzeiro e São Caetano.

Uma cosia que saí depois que saí de dentro dos gramados é que nossos treinadores não são valorizados. Não adianta os treinadores partirem para a reciclagem, buscar estudar, se eles não têm tempo hábil para colocar em prática aquilo que acreditam que vai dar certo.

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