Mais ambientado, Centurión melhora o português e curte até Sorriso Maroto
Quando chegou ao São Paulo, Centurión tinha muita dificuldade em se comunicar, falava um portunhol de difícil compreensão e não entendia o que os companheiros diziam. Passado o tempo, o cenário hoje mudou. O meia-atacante argentino está mais enturmado, algo que, segundo ele, tem ajudado no desempenho.
“Aprendo mais na conversa no dia a dia, vou escutando, me formando, o dia a dia me ajuda muito. Quando chego em casa, ponho a televisão, não olho, só escuto. Também me ajuda muito. Quando fala e o outro entende, é melhor”, disse o camisa 20. “Eu quero falar português, não espanhol (risos). Importante é trocar palavras com companheiros brasileiros”, completou.
A chegada do atacante colombiano Wilder Guisao melhorou as coisas para Centurión. Eles, inclusive, chegaram a ser cotados para formar o ataque do time no clássico de domingo, contra o Corinthians, já que Luis Fabiano está suspenso e Pato, impedido de atuar por questões contratuais. E aí vale um jeitinho para enganar os adversários com o idioma? “Pode ser uma ideia, não? Tem de usar a cabeça, quando se está cansado de corpo, usar mais a cabeça”, brincou Centurión.
A ambientação em São Paulo também passa pelos hábitos fora de campo. O meia é fã do reggaeton, tradicional ritmo latino-americano, mas tem se arriscado no pagodo brasileiro, até com um grupo preferido.
“Gosto de música latina, como reggaeton, mas estou sempre escutando o que escutam meus companheiros: pagode, samba. Sorriso Maroto (risos)”, disse. Centurión chegou a relatar problemas de adaptação no início. Em entrevista a uma TV Argentina, o jogador disse que seus companheiros não o entendiam e tinha saudade da Argentina. Agora, ele ganhou incentivadores, como o meia Boschilia, que sempre posta mensagens direcionadas ao companheiro nas redes sociais.
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