Polícia prende cambistas que vendiam ingressos para os jogos Olímpicos

  • Por Jovem Pan
  • 06/04/2016 13h57
12/02/2106- Rio de Janeiro- RJ, Brasil- O Prefeito Eduardo Paes apresentou as obras de adequação do Parque Aquático Maria Lenk, que receberá competições de saltos ornamentais e nado sincronizado durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O evento contou com a presença de atletas de saltos ornamentais que estão na cidade para o evento-teste da modalidade: a Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, que começa no dia 19 e reunirá 272 atletas de 49 países na briga por 92 vagas olímpicas. Foto: Beth Santos/ Prefeitura do Rio Beth Santos / Prefeitura do Rio Cidade Olímpica

 A polícia do Rio de Janeiro identificou um grupo de cambistas que vendia ingressos para os jogos olímpicos através das redes sociais.

Além de realizar a venda por um canal não autorizado, o valor cobrado chegava a ser até 10 vezes maior que o dos ingressos vendidos pelo site oficial do evento.

Com o grupo de 10 pessoas foram apreendidos 712 ingressos. O plano foi descoberto pelo próprio grupo de venda de ingressos e monitoramento do evento, que alertou a polícia. Ser cambista é proibido por lei e pode levar a uma pena de um a dois anos de reclusão.

O diretor de ingressos do comitê, Donovan Ferreti, destaca que o único canal regular para compra é site do comitê organizador: “O único canal de venda oficial é o rio2016.com/ingresso. É o único canal de venda que você não vai ter nenhum problema. O comitê criou um grupo onde monitora o mercado a mais de um ano e recebeu há pouco tempo mais informações sobre essa revenda em canais de mídia social. Atuamos e cruzamos as informações de venda, e então munimos a polícia que começou um processo maior de investigação”. Quem quiser pode repassar um ingresso para um parente ou amigo, mas seu um ganho de capital na operação.

Durante a Copa, ao menos 11 pessoas foram detidas, acusada pela formação de uma quadrilha de cambistas que chegaram a faturar milhões com a venda de ingressos no mercado paralelo. Na época, o executivo da Match, empresa ligada à Fifa, foi preso como suspeito de facilitar a ação da quadrilha, mas a Justiça fluminense arquivou a ação contra ele alegando inépcia material da denúncia.

Informações: Rodrigo Viga

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