Oswaldo exalta jovens e lamenta estádio precário no interior baiano

  • Por Jovem Pan
  • 30/05/2014 07h45
FEIRA DE SANTANA, BA, 29.05.2014: BRASILEIRO/BAHIA x SANTOS - Gol de Alan Santos - Partida entre Bahia x Santos, válida pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol 2014, realizada no Estádio Alberto Oliveira (Joia da Princesa), nesta quinta-feira (29), em Feira de Santana. (Foto: Mauro Akin Nassor/Fotoarena/Folhapress) Folhapress Com bom segundo tempo

Depois de se reabilitar no Campeonato Brasileiro ao superar o Bahia por 2 a 0 fora de casa, o Santos respira um pouco na tabela do torneio, ocupando a 11ª posição. Após o apito final, o técnico Oswaldo de Oliveira elogiou a atuações dos jovens Diego Cardoso e Jorge Eduardo, que foram titulares devido ao alto número de desfalques, e valorizou a confiança e a motivação que uma vitória dará ao grupo para a próxima rodada. O lado negativo do duelo foi o estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, que sofreu superlotação. O comandante santista, que foi atingido por uma lata de cerveja vinda das arquibancadas, lamentou a atitude e o péssimo estado do gramado. 

Com a volta do esquema com três atacantes, o Santos reencontrou a vitória. Contudo, na visão de Oswaldo, o mérito foi conjunto e não apenas de um setor. “Acho que a entrada dos dois meninos nos lados, como a gente estava precisando, acabou fortalecendo muito a dinâmica da equipe. Não foram só os sistemas ofensivo ou defensivo. Foi a dinâmica da equipe, que teve um aproveitamento muito bom com as entradas do Diego Cardoso e do Jorge Eduardo”, analisou. 

Possuindo muitos desfalques devido à lesões e sem Cícero, negociado com o Fluminense, Oswaldo teve que utilizar muitos jovens na composição do time titular. As revelações santistas foram elogiadas pelo treinador.  “Sempre digo isso aos meninos, principalmente aos mais jovens: precisam ter disciplina e obediência tática. Quando isso acontece, a equipe joga muito bem. Na maioria dos jogos que nós vencemos e em alguns dos que nós não vencemos, que a equipe conseguiu evoluir no nesse ponto de vista, sempre criou muitas dificuldades para o adversário. Hoje foi dessa forma também. Acho que a equipe jogou muito bem, determinada, com inteligência, procurando neutralizar os pontos fortes do Bahia”, exaltou. 

Na visão do técnico do Peixe, uma vitória trará confiança a um elenco que ainda se mostra instável na competição [em oito jogos, o Santos acumula duas vitórias, cinco empates e uma derrota]. “Nós precisamos estabelecer isso, principalmente porque trata-se de um grupo em afirmação, um elenco em formação. Esses resultados são muito importantes para a composição da personalidade deles como atletas. É muito importante a gente passar por esse tipo de experiência. Claro que quando há o revés também a gente tira lição. Mas a vitória motiva e consolida aquilo que a gente tem pregado e pedido para eles fazerem. Não tenha dúvida que nós vamos domingo com muita vontade de vencer também”, opinou.

Más condições do estádio

Com a Arena Fonte Nova entregue a Fifa para os preparativos da Copa do Mundo, o Bahia transferiu o jogo para o estádio Joia da Princesa. localizado em Feira de Santana, e o local se mostrou impróprio para o jogo. Durante a partida, o técnico santista foi alvo de uma latinha de cerveja vinda das arquibancadas. “Ruim é isso acontecer. Estamos aqui às portas de uma Copa do Mundo. Fiquei muito sentido. Acho que foi o fator negativo de trazer o jogo aqui para Feira de Santana. Muito chato”, lamentou. 

Além da superlotação e da falta de segurança nas arquibancadas, Oswaldo apontou o gramado irregular como outro fator negativo do local da partida. “Tem a dificuldade. Não tem dúvida. Tecnicamente, o Bahia, inclusive, que tem jogadores muito técnicos, sente isso. Bahia jogando na Fonte Nova ou em outros gramados com melhores condições também sente. Mas acho que nossa equipe conseguiu simplificar. Foi o que eu pedi a eles. Já tínhamos conversado sobre isso antes do jogo. No intervalo, eu reforcei: precisamos simplificar. Quando não temos espaço, não dá para firular, tentar coisas que o gramado não permite. A exceção era quando tivesse espaço e oportunidade. Aí dava para preparar melhor a jogada.”, finalizou. 

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