Após duelo de mais de seis horas, Anderson e Isner pedem mudança nas regras

  • Por Agência EFE
  • 13/07/2018 21h21
Agência EFE Após exaustivo duelo na semifinal, sul-africano terá apenas um dia para se recuperar antes da grande decisão

Nesta sexta-feira (13), o sul-africano Kevin Anderson e o norte-americano John Isner fizeram partida emocionante, e de mais de seis horas de duração, pela semifinal de Wimbledon. Após a partida, vencida pelo atual número 8 do ranking mundial por 3 sets a 2, com parciais de 7-6 (6), 6-7 (5), 6-7 (9), 6-4 e 26-24, no que acabou se tornando o 3° jogo de simples mais longo da história da modalidade, os atletas pediram mudanças na regra do torneio.

“Talvez haja um meio termo, em que podemos incluir um tie-break no 12 iguais. Acredito que seria justo. Se um jogo chega até ali, não acho que seja necessário continuar. As vezes em que se chega a a esse ponto são muito raras. Acredito que seria uma maneira de proteger a saúde dos jogadores. Estar ali, por tanto tempo, pode ser prejudicial para a saúde”, afirmou o finalista na grama londrina.

“Acho que é uma ideia sensata utilizar o desempate. É uma longa discussão, mas eu estou a favor de mudar essa regra. Acho que é necessário. O meu calcanhar esquerdo está me matando. Tenho uma bolha terrível no meu pé direito. Já tive dias melhores”, avaliou Isner.

O único dos torneios de Grand Slam que adota o desempate no quinto set é o US Open. Além de Wimbledon, o Aberto da Austrália e Roland Garros também são disputados sem tie-break na última parcial.

Descanso para a final

Anderson admitiu que terá dificuldades para se recuperar fisicamente, depois do longo jogo, e disputar a decisão no domingo, contra o espanhol Rafael Nadal ou o sérvio Novak Djokovic.

“Não será fácil. Obviamente, teria gostado de terminar um pouco antes. Só posso controlar o que posso controlar, ou seja, dar o melhor de mim para me recuperar o mais rápido possível”, garantiu o sul-africano.

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