Brasileiro consegue índice olímpico em prova que teve recorde de queniano

  • Por Jovem Pan
  • 28/04/2019 14h18 - Atualizado em 28/04/2019 14h21
EFE/EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA Príncipe Harry premiou vencedores em Londres

O brasileiro Daniel Chaves alcançou o índice para a Olimpíada de Tóquio de 2020 na Maratona de Londres, neste domingo (28). Ele ficou em 15º lugar na prova, que foi vencida pelo queniano Eliud Kipchoge, com recorde. A marca de 2h02m37s é a melhor da corrida e a 2ª melhor da história em uma maratona – inferior apenas ao tempo de 2h01m39s, que também pertence ao queniano e foi conquistado em Berlim, na Alemanha.

Kipchoge venceu a corrida pela quarta vez e se tornou o único fundista a alcançar o feito. O recorde anterior da maratona londrina, que teve a participação de 42 mil corredores na manhã deste domingo, era de 2h03m05s e havia sido estabelecido pelo queniano em 2016.

O etíope Mosinet Geremew, que conseguiu a terceira melhor marca da história de uma maratona com 2h02m55s, foi o segundo colocado, e o bronze ficou com Mule Wasihun (02h03m16s), também da Etiópia, e que terminou a corrida em 2h03m16s.

Mo Farah, que chegou a desafiar Kipchoge, largou muito rápido, mas sofreu no final, abaixou seu ritmo e acabou cruzando a linha de chegada em quinto, com o tempo de 2h05m39s – foi o britânico mais bem colocado.

Bicampeão olímpico dos 5 mil metros e 10 mil metros, Mo Farah se envolveu em polêmica durante a semana, às vésperas da maratona, ao afirmar que havia sido furtado no hotel no qual ficou hospedado durante os três meses de treinamento na Etiópia. Ele reclamou que Haile Gebrselassie, dono do hotel e um dos maiores fundistas da história, nada fez sobre o caso. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, o etíope rebateu e acusou Farah de ter agredido um casal de atletas, além de ter ido embora sem pagar a conta referente à hospedagem de 3 mil dólares (R$ 11 800).

Feminino

Entre as mulheres, também deu Quênia no degrau mais alto do pódio com a vitória de Brigid Kosgei. Ela fez seu melhor tempo ao cravar 2h18m20s, mas passou longe do recorde da prova, que é de 2h15m25s e pertence à britânica Paula Radclifee. A também queniana Vivian Cheruiyot foi a segunda colocada (2h20m14s) e a etíope Roza Dereje completou o pódio (2h20m51s).

Com EFE

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