Hamilton celebra corrida e torce por permanência de Interlagos na Fórmula 1

  • Por Estadão Conteúdo
  • 12/11/2017 20h00 - Atualizado em 12/11/2017 20h15
EFE Fórmula 1 GP do Brasil Lewis Hamilton Lewis Hamilton largou dos boxes e terminou o GP do Brasil na quarta posição

Depois de bater no treino classificatório e largar dos boxes, Lewis Hamilton fez aquilo que se esperava de um tetracampeão mundial. O piloto inglês deu um show no GP do Brasil de Fórmula 1, no Autódromo de Interlagos, e cruzou a linha de chegada na quarta posição, atrás apenas da Ferrari e de seu companheiro de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas.

“Meu objetivo foi me recuperar depois do erro de ontem [sábado] e realmente deixei a equipe orgulhosa. Tentei chegar em terceiro lugar, mas simplesmente os pneus não aguentaram. Mas me diverti com a corrida”, afirmou o inglês, ao final da prova em que conquistou 16 posições. Foi a maior reação de um piloto nos últimos 25 anos do GP brasileiro.

Hamilton foi eleito pelos fãs da F-1 o “Piloto do Dia” no GP do Brasil. Depois de largar dos boxes, por trocar componentes do seu motor, o piloto não tomou conhecimento dos adversários e foi ganhando posições, só faltou ultrapassar o finlandês Kimi Raikkonen para coroar o dia com um pódio.

“Eu amo correr aqui, a torcida, os fãs, toda essa atmosfera. Acredito que devemos continuar correndo aqui”, defendeu o piloto, fazendo referência ao assalto sofrido por integrantes da sua equipe, na saída do Autódromo de Interlagos, na noite desta sexta, em São Paulo.

Indignado com a ação criminosa, Hamilton reclamou publicamente nas redes sociais no sábado. “Isso acontece todo ano aqui”, afirmara, ao cobrar providências das autoridades.

Neste domingo, ele mudou o tom ao comentar novamente o assalto. “Não podemos olhar para isso apenas pelo lado negativo, mas procurar por uma solução. Espero que a segurança esteja melhor no próximo ano”, declarou o tetracampeão.

A cidade de São Paulo tem contrato com o GP do Brasil até 2020. Mas as negociações para renovar o contrato devem começar já no próximo ano. Os promotores do GP, contudo, ainda não sabem com quem vão negociar porque o prefeito João Doria deve privatizar o autódromo no ano que vem. Por isso, os organizadores não descartam uma mudança de cidade após 2020.

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