Juiz federal acata pedido do MPF e Carlos Arthur Nuzman permanecerá preso

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/10/2017 19h30 - Atualizado em 09/10/2017 19h32
Tânia Rêgo/Agência Brasil Carlos Arthur Nuzman está preso na cadeia de Benfica, na zona norte do Rio

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF-RJ) e converteu nesta segunda-feira (9) a prisão temporária de Carlos Arthur Nuzman em prisão preventiva, quando não há prazo para terminar. Bretas também determinou a prorrogação da prisão temporária de Leonardo Gryner, ex-diretor do COB.

No pedido, o MPF destacou que “a ocultação do dinheiro ilícito produzido pela corrupção sistêmica” perduram até hoje. Na deflagração da Operação Unfair Play, os procuradores apontaram para a ocultação de bens de Carlos Arthur Nuzman, incluindo 16 barras de ouro depositadas em um cofre na Suíça.

Os procuradores também alertaram que Carlos Arthur Nuzman continuava a atuar em benefício próprio, usando os instrumentos do Comitê Rio-2016, do qual também é presidente, bem como a sua influência sobre as pessoas que lá trabalham. Eles citaram um e-mail do cartola datado de 25 de setembro deste ano – portanto, após deflagração da operação -, em que ele determinava “urgência” no pagamento do escritório Nelio Machado Advogados, que atua em sua defesa.

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