Oscar Schmidt garante não se arrepender de trocar NBA pela seleção brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 24/07/2019 13h13
Jovem Pan Jovem Pan Oscar Schmidt, ex-jogador de basquete

Membro do Hall da Fama do basquete, Oscar Schmidt garantiu, nesta quarta-feira (24), que não se arrepende de ter defendido a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, nos Estados Unidos, ao invés de ter escolhido iniciar carreira na NBA, a badalada liga americana.

Na ocasião, o ala foi um dos destaques da histórica vitória do Brasil sobre os anfitriões do torneio, por 120 a 115, que valeu medalha de ouro e é, até hoje, um dos maiores feitos do basquete do país.

“Foi uma decisão que eu nunca mudaria. Foi a decisão mais fácil que já tomei na minha vida. Jogar pela seleção é a coisa mais nobre que existe, é diferente. É representar um país inteiro, e isso é muito melhor do que jogar na NBA”, disse em entrevista à Agência EFE.

Na época, jogadores que estavam na NBA não eram autorizados a disputar o Pan e os Jogos Olímpicos. Oscar, que chegou a participar do draft de 1984, sendo a 131ª escolha, feita pelo New Jersey Nets, recusou propostas para atuar na liga e, assim, passou boa parte da carreira atuando na Europa, em clubes da Itália e Espanha.

“Na NBA, você volta rico, mas na seleção você será famoso, e as pessoas tiram o chapéu para você. Isso não tem preço. Eu jogava de graça. Eu terminava a temporada inteira na Itália e vinha para seleção, para jogar de graça”, continuou.

“Tive propostas, mas preferi não jogar na NBA. O fato de jogar na NBA não significa que o jogador que está lá, seja um fenômeno, porque há jogadores péssimos na NBA. É uma pena, porque o que mais motiva é a NBA e, na minha época, tive que escolher”, analisou.

  • Com informações da Agência EFE

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