Revoltado, Leão se emociona com morte de Mário Sérgio: “impossível não amá-lo”

  • Por Jovem Pan
  • 30/11/2016 13h30

Mário Sérgio Pontes de Paiva foi uma das vítimas do acidente aéreo da última terça-feira

Divulgação Mário Sérgio Pontes de Paiva foi uma das vítimas do acidente aéreo da última terça-feira

O terrível acidente aéreo que vitimou 71 pessoas na viagem da delegação da Chapecoense à Colômbia fez o durão Emerson Leão chorar como criança. Ex-jogador e atual técnico de futebol, o ídolo do Palmeiras estava encantado com a espetacular campanha da equipe catarinense na Copa Sul-Americana e perdeu, na tragédia, um amigo querido: Mário Sérgio Pontes de Paiva. 

Leão e Mário Sérgio jogaram juntos no Palmeiras na década de 1980. O ex-camisa 10 comentaria, pela Fox Sports, a partida entre Atlético Nacional e Chapecoense, em Medellín, mas morreu no maior desastre da história do esporte brasileiro. Leão lamentou profundamente o falecimento do ex-companheiro. 

“O Mário rgio era o mais amigo. Eu tive o privilégio de jogar com ele conhecê-lo como poucas pessoas conheceram. Não dava para não gostar dele, não dava para não amar o Mário Sérgio. Era uma figura excêntrica, polêmica, mas de um coração maior até que a enorme capacidade para jogar bola. Estou muito sentido“, emocionou-se Leão, em entrevista exclusiva a Fausto Favara que vai ao ar no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan.

As lagrimas se misturaram ao sentimento de revolta pelo que aconteceu. Sincero como sempre, Leão se mostrou indignado com o acidente. A caixa-preta do avião já foi encontrada, mas ainda não se sabe exatamente o que motivou a queda da aeronave. A hipótese mais provável é a de que tenha havido uma pane seca, ou falta de combustível.

Ao que tudo indica, o avião que levava a Chapecoense teve de permanecer mais tempo do que o previsto no ar, para esperar o pouso de uma outra aeronave. Ela vinha de Bogotá e também apresentava problemas. Por isso, já havia pedido prioridade no aeroporto de Medellín. Os indícios levam a crer que foi exatamente durante este período de espera que o combustível do avião da Chapecoense acabou.

Emerson Leão classificou o episódio como um exemplo de “mesquinhez”. “Não é só uma situação complicada. É decepcionante, gravíssima. A cada momento que eu leio e escuto informações sobre a tragédia, eu fico mais revoltado. Porque tudo isso ocorreu única e exclusivamente por uma mesquinhez. Pane seca, publicamente declarado. A economia levou a derrubar um avião com 77 pessoas a bordo. Fica um vácuo muito grande para sempre”, finalizou.

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