‘Agora, cada hora e cada voto são decisivos’ para a Previdência, diz Maia às vésperas da votação

  • Por Jovem Pan
  • 09/07/2019 12h39 - Atualizado em 09/07/2019 12h40
Marcelo Chello/Estadão Conteúdo Presidente da Câmara acredita que votação em segundo turno acontecerá ainda nesta semana

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou a importância da negociação para conseguir uma margem de votos mínima para a aprovação da reforma da Previdência, que começa a ser analisada no plenário nesta terça-feira (9). Segundo o parlamentar, dos 308 votos necessários para que o texto passe em dois turnos, são precisos pelo menos 350 para garantir a aprovação.

“Agora, cada hora é decisiva. Eu vou ter que saber até 15h [desta terça] quantos deputados eu tenho em Brasília. Isso tudo é decisivo. É uma organização que precisa de muito cuidado”, declarou à Folha de S. Paulo antes de entrar em uma reunião com líderes para negociar a votação. Para ele, 350 deputados com expectativa de votar à favor da reforma é um número que deixa a aprovação mais certa.

Entre os políticos, as contagens estão divergentes. Enquanto o partido e do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seus membros acreditam ter entre 320 e 340 fotos favoráveis, a oposição contabiliza um número bem inferior, de 260 votos pela aprovação do texto.

Maia disse, ainda, que a intenção é conseguir realizar a votação em primeiro turno ainda nesta semana e, com sorte, a do segundo turno também. “Se a gente conseguir o número de parlamentares para pelo menos começar a votação do principal hoje, na madrugada, seguir com os destaques amanhã, a gente passa a ter a quinta e a sexta para votar o segundo turno”, explicou, acrescentando que deve conseguir finalizar  o processo antes do sábado (13). “Eu, como sempre sou otimista, acho que a gente consegue acabar antes de sábado, mas, para o Parlamento, o ideal é que a gente consiga acabar nesta semana, apesar de ser uma análise otimista da minha parte.”

Próxima fase

Caso consiga a aprovação por 308 votos, a proposta segue para votação no Senado Federal, onde terá que conseguir 49 votos.

 

 

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.