Antes de assumir BC, Campos Neto é nomeado assessor no Ministério da Economia para ir a Davos

  • Por Jovem Pan
  • 11/01/2019 17h39 - Atualizado em 11/01/2019 17h50
Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo Mudanças propostas pela reforma tributária se tornaram alvo de empresários e membros do próprio Ministério da Economia O economista permanecerá na pasta de Guedes até ser aprovado por senadores

Antes de assumir o comando do Banco Central, Roberto Campos Neto foi nomeado assessor do ministro da Economia, Paulo Guedes. A designação foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (11). A transição do BC deve acontecer a partir de fevereiro.

Com isso, Campos Neto deve fazer parte da comitiva do governo federal que vai viajar a Davos, na Suíça. Lá, entre 22 e 25 de janeiro, acontecerá o Fórum Econômico Mundial, com representantes de mais de 100 países – e sem Donald Trump, dos Estados Unidos.

Indicação

Ex-diretor do Santander, o economista Roberto Campos Neto foi indicado ao Banco Central pelo presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, ele ainda precisa passar por sabatina e aprovação de senadores, antes de assumir o comando da autarquia.

Sem um cargo formal no governo, Campos Neto não poderia participar do fórum, que marcará a estreia internacional de Bolsonaro. A nomeação desta sexta, que o vincula ao Ministério da Economia, resolve a questão. Ele será assessor até a decisão do Senado.

Comitiva

Além de Campos Neto e de Bolsonaro, a comitiva brasileira que vai a Davos deve contar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, não irá ao fórum.

Perfil

Campos Neto é formado em economia, com especialização em finanças pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles (EUA). Ele tem 49 anos e vai substituir Goldfajn, que não aceitou permanecer no cargo, mas se colocou à disposição até março.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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