Ao TSE, WhatsApp diz que não foi contratado por campanha de Bolsonaro

  • Por Jovem Pan
  • 14/11/2018 07h24
Pixabay  De acordo com a plataforma, o serviço do aplicativo é de envio de mensagens e não foram prestados serviços à campanha de Bolsonaro

O WhatsApp informou na segunda-feira (12) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não trabalha com impulsionamento de mensagens em sua plataforma. A empresa manifestou-se nas ações abertas para investigar suposto uso da ferramenta durante a campanha eleitoral do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

De acordo com a plataforma, o serviço do aplicativo é de envio de mensagens e não foram prestados serviços à campanha de Bolsonaro.

Nessa segunda-feira (12), o Facebook e o Twitter também informaram ao TSE que as páginas oficiais do presidente eleito não contrataram o impulsionamento de mensagens durante a campanha eleitoral.

As informações foram encaminhadas pelas plataformas ao relator da prestação de contas de Bolsonaro no TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que por meio da área responsável do tribunal notificou as empresas “com o objetivo de identificar a contratação de impulsionamento de conteúdos na rede mundial de computadores em favor do candidato eleito à Presidência da República”.

Neste ano, pela primeira vez, foi permitido e regulamentado o impulsionamento de conteúdos para campanhas eleitorais. A regras preveem que esse tipo de serviço somente pode ser contratado por partidos, coligações e candidatos. O gasto deve ser identificado na prestação de contas. Mensagens impulsionadas por apoiadores não foram permitidas.

Em outubro, o TSE abriu ações de investigação judicial eleitoral para apurar informações, publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, de que empresários contrataram o envio de mensagens em massa via WhatsApp para beneficiar Bolsonaro. A campanha nega conhecimento. Caso comprovada, a prática pode vir a caracterizar doação de campanha não declarada.

*Com informações da Agência Brasil. 

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