Após reunião, relator diz que não há acordo para incluir estados no parecer

  • Por Jovem Pan
  • 02/07/2019 14h18
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados Samuel Moreira participou de reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia

O relator da proposta de reforma da Previdência (PEC 6/19) na comissão especial, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), afirmou nesta terça-feira (2) que não foi fechado nenhum acordo para incluir estados e municípios em seu parecer. Segundo ele, a inclusão pode acontecer posteriormente por meio de uma emenda durante a votação no Plenário da Câmara.

Moreira participou de reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com líderes partidários e governadores de diversos estados (PB, AL, CE, ES, PI).

O relator disse que vai apresentar a complementação de voto nesta terça a partir das 16h. O texto ainda não foi divulgado, mas Moreira já havia antecipado que não faria mudanças significativas.

Policiais Militares

Além dos governadores, há uma expectativa de alteração no texto do relator em relação aos destaques propostos pelos parlamentares ligados à segurança pública. O deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG) afirma que os parlamentares querem para os policiais militares dos estados e os bombeiros as mesmas condições de aposentadoria dos militares das Forças Armadas. Segundo ele, caso o texto não apresente essas alterações, a bancada vai votar contra a reforma.

Líder do governo

O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que mesmo que os estados e municípios fiquem fora da reforma, os governadores e prefeitos vão fazer suas reformas previdenciárias adaptadas às realidades regionais. Em relação às propostas da bancada do partido do governo, também ligada aos policiais, de melhorar as condições de aposentadoria para a categoria, Vitor Hugo quer dialogar com todos para não prejudicar a votação do texto.

“Estamos construindo, conversando com os deputados do PSL para dissuadi-los de apresentar os destaques, para que nós do partido também entremos no acordo para aprovar a reforma. A ala da segurança pública é numerosa, estamos caminhando para essa convergência, e aí vamos aprovar a reforma o mais rápido possível”, argumentou.

*Com Agência Câmara

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