Ataque em antena deixa 12 cidades sem telefone no Ceará

  • Por Jovem Pan
  • 06/01/2019 21h25 - Atualizado em 06/01/2019 22h27
Estadão Conteúdo A onda de terror no Estado já soma mais de 100 ataques, em 33 cidades

Uma explosão em uma antena de telefonia móvel deixou doze cidades sem comunicação na tarde deste domingo (6), no Ceará.

O ataque aconteceu na região do vale do Jaguaribe, no município de Limoeiro do Norte, a 198 quilômetros da capital. As informações são da Tribuna do Ceará.

A onda de terror no Estado já soma mais de 100 ataques, em 33 cidades. Em nota, a operadora responsável pela antena informou que lamenta o ocorrido e que “equipes técnicas já atuam em conjunto para o restabelecimento dos serviços o mais breve possível”.

Terror

Mais de 100 ataques criminosos ocorreram no Estado cearense desde a última quarta-feira, 2. Mais de 20 municípios foram palco dos crimes. Ônibus, agências bancárias, delegacias, equipamentos públicos, veículos particulares, postos de combustíveis e supermercados foram atingidos.

Ao todo,  300 profissionais de segurança pública e 30 veículos, enviados pela Força Nacional de Segurança, estão reforçando a patrulha policial desde a noite de sábado. Cerca de 80 agentes penitenciários também foram enviados ao Ceará pelos governos de outros Estados do Nordeste para fortalecer o sistema prisional.

Segundo investigações, a origem dos ataques criminosos estaria ligada ao discurso do titular da recém-criada Administração Penitenciária, Luis Mauro Albuquerque. O secretário afirmou não reconhecer o poder das facções rivais em unidades prisionais distintas. Até o fim de 2018, membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) estavam na Casa de Privação Provisória de Liberdade 3 (CPPL 3), na Região Metropolitana de Fortaleza. Integrantes da Guardiães do Estado (GDE), aliados do PCC no Ceará, eram levados à CPPL 2. Já criminosos ligados ao Comando Vermelho, nas CPPLs 1 e 4. Presos sem ligação com quaisquer facções também estão espalhados pelas unidades.

Na capital cearense, 136 ônibus de 109 linhas (menos de 10% da frota total) circulam com policiais militares. Outros 21 veículos têm agentes de segurança na Região Metropolitana. A iniciativa foi articulada com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do ceará (Sndiônibu

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