Audiência pública da Previdência na Câmara termina em tumulto

  • Por Victoria Abel/Jovem Pan
  • 21/12/2018 18h51 - Atualizado em 21/12/2018 19h13
ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO O vereador Eduardo Suplicy chegou a enfrentar policiais para segurar uma manifestante e mantê-la no plenário. Gilbeto Natalini foi a mesa e protestou: “nem na ditadura nós vimos isso”

A Câmara Municipal de São Paulo recebeu nessa sexta-feira audiência pública para reforma da previdência. O encerramento da reunião acabou com a expulsão de manifestantes do plenário pela tropa de choque da Guarda Civil Metropolitana. A votação do texto da reforma aconteceria em seguida.

Com a extensão da audiência pública além do horário, o presidente da Câmara Milton Leite decidiu encerrar a reunião para que a votação se iniciasse em seguida. Membros de sindicatos se negaram a deixar a Casa. Policiais chegaram a retirá-los a força, pegando-os no colo.

O vereador Eduardo Suplicy chegou a enfrentar policiais para segurar uma manifestante e mantê-la no plenário. Gilbeto Natalini foi a mesa e protestou: “nem na ditadura nós vimos isso”


No plenário 1º de maio, além de entidades como o aprofem, Sindicato dos Professores e Funcionário Municipais de São Paulo e o SINPEEM Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, membros do Partido Novo e do MBL também participaram das discussões.

Mais cedo, entre constantes manifestações de presentes a favor e contra texto apresentado pelo governo, os vereadores Fernando Holiday (DEM) e Toninho Vespoli (PSOL) brigaram aos empurrões.

O confronto entre eles começou durante o discurso da vereadora Sâmia Bomfim (PSOL), que ultrapassava o tempo limite para a fala no plenário. Holiday subiu a mesa para interrompê-la, quando Vespoli o impediu, em defesa da companheira de partido.

A 1ª votação da reforma da previdência municipal aconteceria ainda hoje. O texto final que será votado apresenta o aumento da alíquota de contribuição do servidor para 14 % e a criação do Sampaprev para novos servidores.

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