Banco de dados de DNA será completo até final do governo, diz Moro
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse neste sábado, 20, que até o final do governo, o banco de dados de DNA, cuja ampliação é uma das medidas de seu pacote anticrime, estará completo. O banco de dados de DNA é uma central onde estão os materiais genéticos coletados de criminosos condenados pela Justiça e os obtidos em cenas de crimes.
Pelo Twitter, Moro fez uma comparação com o banco de dados de DNA dos Estados Unidos e do Reino Unido, e disse que, até agora, o banco do Brasil é “modesto”.
“Temos já um banco de DNA no Brasil, mas muito modesto, com cerca de 20 a 30 mil perfis. Reino Unido tem seis milhões e Estados Unidos, doze milhões”, escreveu o ministro.
Moro afirmou que a ampliação do Banco Nacional de Perfis Genéticos ajudará a resolucionar crimes de todo tipo, mas principalmente aqueles que deixam vestígios corporais, a partir dos quais é possível identificar o DNA do suspeito e cruzá-lo com o banco de dados.
Ele lembrou que a coleta desse material não é invasiva – ou seja, sem necessidade de incisões.
“Propomos a extração do perfil genético (DNA) de todo condenado por crime doloso no Brasil. Significa passar um cotonete na boca do preso e enviar o material ao laboratório. Isso passa a compor um banco de dados, como se fosse uma impressão digital”, argumentou.
Temos já um banco de DNA no Brasil, mas muito modesto, com cerca de 20 a 30 mil perfis. Reino Unido tem seis milhões e Estados Unidos, doze milhões. Até o final do Governo, teremos nosso banco completo.
— Sergio Moro (@SF_Moro) April 20, 2019
*Com Agência Brasil
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