Casal acusado de matar, esquartejar e queimar zelador em SP é interrogado nesta terça (03)

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2017 11h16
Reprodução/TV Globo Reprodução/TV Globo O publicitário Eduardo Martins matou o funcionário do prédio onde morava na Zona Norte de São Paulo depois de uma briga

O casal acusado de matar, esquartejar e queimar vivo o zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, em São Paulo, será interrogado nesta terça-feira (03), no segundo dia de júri popular. Eduardo e Ieda Martins estão presos preventivamente.

O julgamento teve início nesta segunda-feira (02), com o depoimento de 11 testemunhas de acusação e defesa e foi retomado nesta manhã no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital. A expectativa é de que o júri termine até esta quarta (04), mas o local foi reservado por cinco dias.

Eduardo é acusado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e porte de arma de fogo de uso restrito, e ainda por falsificação de documento público. Já Ieda é julgada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

O assassinato do zelador Jezi Lopes de Souza aconteceu em 30 de maio de 2014.

O publicitário Eduardo Martins matou o funcionário do prédio onde morava na Zona Norte de São Paulo depois de uma briga. Depois do crime, ele transportou o corpo até Praia Grande e foi descoberto pela polícia enquanto as partes esquartejadas eram queimadas no dia 02 de junho daquele ano.

No mesmo dia, a esposa dele, a advogada Ieda Martins, foi presa por suspeitas de envolvimento no caso.

No interrogatório desta terça, os réus poderão ser questionados pela juíza Flávia Castellar Olivério, pela Promotoria, por advogados e por sete jurados. Eles terão o direito de responder ou não aos questionamentos.

Após isso, ocorrerá a fase dos debates entre o promotor Eduardo Campana e a defesa dos réus. A etapa poderá durar até nove horas, portanto, existe a possibilidade de que ela ocorra na quarta-feira.

Caberá aos jurados, seis homens e uma mulher, decidirem se absolvem ou condenam Eduardo e Ieda. Em caso de condenação, caberá à juíza a quantidade de tempo a ser aplicado na pena do casal.

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