Cerco se fecha contra assassinos de Marielle, diz Jean Wyllys

  • Por Agência Brasil
  • 08/05/2018 14h33 - Atualizado em 08/05/2018 14h34
Wilson Dias/ Agência Brasil O ex-deputado federal Jean Wyllys Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), aforma que os assassinos de Marielle Franco não pessoas quaisquer e também não são baratas

Após participar nesta terça-feira (8), no Rio, de reunião com o chefe da Divisão de Homicídios, Fábio Carsoso, e membros da Comissão Externa da Câmara que acompanha as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse que o cerco contra os assassinos está se fechando.

De acordo com o parlamentar, Cardoso não deu prazo para a conclusão do inquérito, que já dura quase dois meses. “Ele disse que a sociedade tem que ter paciência, porque homicídio, de fato, exige uma investigação mais rigorosa, mas que já tem informação suficiente para cruzar os dados e chegar aos assassinos”, disse o deputado. “Eles já descartaram várias linhas de investigação e o cerco aos criminosos está se fechando. Não só sobre os executores como também em relação aos mandantes.”, completou.

Segundo  Wyllys, o delegado acredita que os executores são bem treinados. Mas não informou se são agentes do Estado. “Não são pessoas quaisquer e não são baratas”, disse o deputado.

Caroso confirmou que a arma usada no crime foi uma submetralhadora. Além disso, de acordo com o deputado, a falta do exame de raio-X no corpo de Marielle – devido ao equipamento do Instituto Médico-Legal (IML) estar quebrado – não prejudicou as investigações.

O parlamentar ressaltou que a comissão continuará cobrando a conclusão do inquérito. Uma delegação do Parlamento do Mercosul chega amanhã (9) ao Brasil para se reunir com os investigadores e o interventor federal na segurança do Rio, o general Walter Braga Netto.

Também participaram da reunião de hoje com o delegado os deputados federais Glauber Braga (PSOL-RJ) e Alessandro Molon (PSB-RJ).

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