Dificuldade na formação de ministérios indica mandato complicado de Dilma

  • Por Jovem Pan
  • 29/12/2014 13h06

A dificuldade na formação dos ministérios mostrou que Dilma Rousseff vai ter mais um mandato complicado ao tentar equilibrar quadros técnicos e políticos. Até agora, a presidente escalou 17 nomes que vão ocupar os postos reservados na Esplanada a partir de 1º de janeiro; faltam 22.

A expectativa é de que a petista anuncie os nomes restantes nesta segunda-feira (29), quando retorna de um período de descanso na Bahia. O professor de ética e filosofia da Unicamp, Roberto Romano, destacou a Tiago Muniz que o problema está no sistema, que precisa de mudanças.

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Neste contexto, o jogo ministerial deve ser mais uma vez regido pela necessidade de agradar a base aliada na indicação dos nomes. O cientista político da Tendências Consultoria, Rafael Cortez, avaliou que a missão se torna ainda mais difícil com um grupo de apoio bastante heterogêneo.

Até agora, seis partidos foram contemplados com nomeações à Esplanada: PMDB, PC do B, PSD, PT, PROS e PRB. O PMDB recebeu a maior quantidade de pastas – seis: com a Agricultura, a Aviação Civil, as Minas e Energia, a Pesca, os Portos e o Turismo.

 

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