Em nova denúncia, João de Deus é acusado de abusar de dez mulheres

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2019 17h29 - Atualizado em 05/06/2019 17h36
Marcelo Camargo/Agência Brasil Na ação, as vítimas alegam que eram levadas a esfregar as mãos no órgão genital do médium

João de Deus recebeu, nesta quarta-feira (5), mais uma denúncia do Ministério Público de Goiás pelo abuso de dez mulheres. Na ação, a Promotoria sustenta que ele “aguardava em uma espécie de ‘trono’ para ter contato direto durante o atendimento com as vítimas, que eram levadas a esfregar as mãos no órgão genital do médium”.

Elas relatam ter sido abusadas durante atendimento coletivo na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, município localizado a 89 quilômetros de Goiânia.

As dez vítimas que acusam João são do Distrito Federal, São Paulo e Paraná. Além delas, outras cinco mulheres, do DF, Goiás e São Paulo, foram arroladas como testemunhas porque os crimes de que foram vítimas prescreveram.

Nesta terça-feira (4), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de João de Deus e cassou a decisão que havia autorizado a internação do médium em um hospital neurológico de Goiânia, onde está desde março.

Ele foi preso preventivamente em dezembro de 2018, em meio a denúncias de abuso sexual contra mais de 500 mulheres. A Promotoria de Abadiânia recebeu mais de 330 denúncias de vítimas de 14 estados e de outros seis países.

Ele é réu em oito processos por crimes sexuais, posse ilegal de arma e falsidade ideológica, além de estupro de vulnerável. Desde que se tornou alvo da série de acusações, o médium tem negado os crimes.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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