Empossado, novo presidente da Caixa afirma que vai controlar custos

  • Por Jovem Pan
  • 07/01/2019 20h30 - Atualizado em 07/01/2019 20h34
Fátima Meira/Estadão Conteúdo Pedro Guimarães Pedro Guimarães substitui Nelson de Souza no comando da Caixa

Ao tomar posse do cargo nesta segunda-feira (7), o novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que uma de suas metas é aumentar a quantidade de clientes que compram produtos do banco de forma efetiva.

Dos 93 milhões de clientes da instituição pública, segundo ele, apenas 15 milhões estão na categoria. “Temos de aumentar esse número”, destacou ele, em evento de transmissão de cargo na sede da Caixa Cultural, em Brasília.

Ele ressaltou ainda que a Caixa é o quinto maior banco do mundo. “O banco é equivalente ao 15º maior país do mundo, maior que o Vietnã em termos de pessoas, o segundo maior país da América do Sul, quase igual ao México.”

Em discurso, o executivo falou sobre redução e controle de custos. “A gente vai avançar em programa muito forte de controle de custo e vai incluir os patrocínios. O foco do programa de controle é avaliar retorno de ações para o banco”, explicou.

‘Privatização, nem pensar’

No evento, Guimarães aproveitou para dizer que não há um movimento de privatização desse banco público, apenas venda de participações de subsidiárias que serão alvo de operações de abertura de capital. “Não há privatização da Caixa, nem pensar.”

Essas ofertas que devem abranger os segmentos de seguros, cartões, gestão de recursos e lotéricas, conforme ele, serão “grandes” e visam não só pagar R$ 40 bilhões equivalentes aos instrumentos de dívida ao governo.

“Serão grandes operações. Além de usar dinheiro para pagar o Tesouro, essas operações vão ajudar a melhorar a governança e o lucro das subsidiárias. Na seguridade, por exemplo, se temos resultado de R$ 1 bilhão, essa cifra pode saltar para algo entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões em alguns anos”, afirmou Guimarães.

Perfil

Pedro Guimarães é doutor em economia pela Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Em tese, discutiu o processo de privatizações no Brasil. Ele foi assessor do antigo Banespa, banco estadual paulista, e substitui no cargo Nelson de Souza.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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