“Estamos preparados para qualquer eventualidade”, garante secretário

  • Por Jovem Pan
  • 09/05/2017 17h20
Divulgação Polícia Federal

Manifestantes a favor da Operação Lava Jato e apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva prometem lotar as ruas de Curitiba nesta quarta-feira. Cerca de 12 mil pessoas são aguardadas na capital paranaense, durante o depoimento do ex-presidente da República ao juiz federal Sérgio Moro. Apesar dos grupos terem garantido que os protestos serão pacíficos, o risco de conflitos existe e as autoridades estão preparadas para combater qualquer tipo de violência.

Em entrevista a Jovem Pan, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Wagner Mesquita, afirmou que as autoridades estão preparadas para qualquer eventualidade. “Não descartamos a possiblidade de qualquer ato individual ou de pequenos grupos, mas eu acredito que a grande massa, que os grupos pró e contra a Lava Jato vão manter aquilo que foi acordado e nós não tenhamos atos que exacerbem o que foi ajustado”.

O acesso a sede da Polícia Federal, que fica no bairro Ahu, estará proibido a partir das 23 horas desta terça-feira, em um raio de 150 metros. Só poderão chegar ao local jornalistas, moradores e pessoas que trabalham na região, cadastrados previamente. O tráfego de veículos nas ruas próximas também estará interrompido. O depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva está previsto para começar às 14 horas.

“É uma operação complexa, que envolve vários órgãos. Cada um fez sua preparação para esta audiência, mas hoje esses processos estão coordenados e harmônicos. Estamos trabalhando de maneira integrada com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e órgãos de inteligência”, disse o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná.

Wagner Mesquita afirmou que as autoridades têm dois objetivos: garantir que o depoimento do ex-presidente da República transcorra da melhor maneira possível e a manutenção da ordem entre os grupos de manifestantes. O secretário falou também sobre a possibilidade de Lula ser escoltado pela polícia até o local do depoimento: “O presidente tem o direito. Caso seja necessário, estamos aptos para prestar esse serviço, mas até o momento não foi solicitado”.

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