Fazendeiro responsável por morte de Dorothy Stang tem prisão determinada pelo STF

  • Por Jovem Pan
  • 21/02/2019 08h46
(Tomaz Silva/Agência Brasil) Túmulo de Dorothy Stang em Anapu (PA)

O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, condenado em 2010 pelo assassinato da missionária americana Dorothy Stang, teve a prisão determinada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros revogaram a liminar concedida no ano passado pela própria corte, garantindo a liberdade de Galvão até o julgamento do mérito da ação.

Stang foi morta em fevereiro de 2005 em Anapu, no interior do Pará. A missionária foi vítima de uma emboscada numa estrada de terra da região. Cinco anos após o crime, Galvão foi condenado a 30 anos de reclusão, como mandante.

Em novembro de 2011, o fazendeiro chegou a ser preso em Altamira, no Pará. Porém, recursos a instâncias superiores da Justiça permitiram não só a redução da pena de Galvão, mas também o mantiveram livre na maior parte do tempo desde a condenação.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena de Galvão para 25 anos e determinou a prisão do fazendeiro em 2017, mas, em março do ano passado, o ministro Marco Aurélio o liberou. Na reunião ocorrida nesta quarta(19), o ministro foi voto vencido na Primeira Turma.

Além de Galvão, as investigações apontaram Amair Feijoli da Cunha e Vitalmiro Bastos de Moura como mandantes do assassinato. As investigações do crime apontaram Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista como responsáveis pela morte da missionária.

Com Agência Brasil

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