Guedes afirma que reforma da Previdência será aprovada em 60 dias

  • Por Jovem Pan
  • 16/05/2019 17h42 - Atualizado em 16/05/2019 18h43
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes Guedes declarou que, com a reforma, o Brasil vai ter um saneamento fiscal no horizonte de dez a 15 anos

A reforma da Previdência será aprovada em 60 dias, disse nesta quinta-feira (16) o ministro da Economia, Paulo Guedes. De acordo com ele, a declaração foi feita pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM).

“Isso vai ser maravilhoso, vai mudar totalmente a perspectiva do país”, afirmou Guedes durante fala curta na cerimônia de entrega do prêmio personalidade do ano pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, que homenageou o presidente Jair Bolsonaro, em Dallas, no Texas (EUA).

Guedes declarou que, com a reforma, o Brasil vai ter um saneamento fiscal no horizonte de dez a 15 anos. Segundo ele, o país gasta US$ 100 bilhões por ano com o pagamento de juros, “sem poder sair da pobreza”, e a aprovação do projeto possibilitará a volta do crescimento.

O ministro também falou sobre o empenho de Bolsonaro em transformar a América Latina em uma economia de mercado. Ele comentou sobre a boa relação com os governos da Argentina e do Paraguai.

“O nosso presidente se entende muito bem com os governos da Argentina e do Paraguai. A esquerda quis unificar a América Latina numa economia obsoleta, e nós queremos unificar em uma economia de mercado”, assegurou.

Durante seu discurso, Guedes também citou Banco do Brasil e Bank of America (BofA) Merrill Lynch, além de Embraer e Boeing, ao falar sobre oportunidades econômicas envolvendo instituições dos dois países.

Personalidade do ano

O presidente Jair Bolsonaro foi agraciado, no evento, com o prêmio personalidade do ano. Ele falou sobre as manifestações que ocorreram nas capitais brasileiras contra o contingenciamento das verbas da educação, a corrida eleitoral na Argentina e as relações diplomáticas e comerciais entre Brasil e Estados Unidos. “O Brasil de hoje é amigo dos EUA, respeita os EUA, e quer os empresários norte-americanos ao nosso lado”, declarou.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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