‘Intervenção militar é ditadura, queremos consertar o Brasil pela democracia’, diz Major Olimpio

  • Por Jovem Pan
  • 30/06/2019 15h10 - Atualizado em 30/06/2019 18h29
Aloisio Mauricio/Estadão Conteúdo Para o senador, foi a população que impulsionou a prisão de "empresários e políticos que se imaginavam fora da lei"

O líder do PSL no Senado, Major Olimpio, disse em entrevista à Jovem Pan durante as manifestações que ocorreram neste domingo (30) em São Paulo que “não faz o menor sentido” pedir por intervenção militar. Segundo ele, “as manifestações são democráticas” e o Brasil será “consertado com democracia”.

“Não tem condição. Bolsonaro foi como um cidadão para as urnas, teve 57 milhões dos votos. Essa coisa de intervenção militar é coisa de ditadura, não aceitaremos isso, vamos consertar o Brasil com democracia, na lei e na ordem e no respeito à Constituição”, afirmou.

Olimpio contou que foi para as ruas nesta tarde “como um brasileiro, um policial que agora é senador” para apoiar os protestos que “estão dando o tom do que tem que ser feito no nosso país”. “Se não fosse pelas ruas, não teríamos Bolsonaro na presidência, Sergio Moro como ministro, não teríamos os resultados da Lava Jato.”

Para o major, foi a população que impulsionou a prisão de “empresários e políticos que se imaginavam fora da lei”. “Parabéns Bolsonaro 180 dias, parabéns para a nova previdência que vem, o pacote anticrime… Viva Sergio Moro, viva Operação Lava Jato, viva Deltan Dallagnol, nós não vamos parar”, completou.

As manifestações ocorreram em mais de 200 cidades e foram idealizados após reportagens do site The Intercept Brasil divulgarem supostas trocas de mensagens atribuídas a Moro e aos procuradores da força-tarefa. Os grupos querem mostrar que seguem apoiando o ex-juiz. Outras reivindicações foram a aprovação da reforma da Previdência e do pacote anticrime do ministro.

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