Investigações do Caso Marielle estão perto de desfecho, diz Witzel

  • Por Jovem Pan
  • 12/01/2019 16h47
Tomaz Silva/Agência Brasil O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel fala à imprensa após reunião com secretariado no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, zona sul da capital fluminense.

Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, afirmou neste sábado (12) que as investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes estão próximas de um desfecho. “Talvez isso aconteça até o final desse mês”, disse Witzel.

Os dois foram mortos em 14 de março de 2018, na região central do RJ, quando o carro em que estavam foi alvejado por criminosos – ainda não identificados.

O governador ressaltou que não tem conhecimento de quem são as pessoas envolvidas:“Não tenho atribuição legal para olhar os autos, que estão sob sigilo”.

Witzel falou das investigações durante entrevista à imprensa para explicar os ajustes na administração prisional e na área de segurança pública fluminense.

Entre os ajustes, estão a nomeação do coronel da Polícia Militar, Alexandre Azevedo de Jesus, para o comando da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) e a extinção da Secretaria Executiva do Conselho de Segurança Pública.

O coronel Azevedo substitui André Caffaro de Andrade, que pediu exoneração 11 dias após a posse. André seria o primeiro servidor público de carreira da Seap a assumir o comando da secretaria, confirmando promessa de campanha de Witzel.

“O André é meu amigo. Ele estava muito motivado. Infelizmente, esta semana ele teve um problema pessoal que eu não posso aqui mencionar. Isso afetou muito a vida dele”, disse o governador. De acordo com Witzel, André continuará auxiliando a gestão da secretaria na medida de suas possibilidades.

Sobre a extinção  da Secretaria Executiva do Conselho de Segurança Pública, anunciada apenas 11 dias após a sua criação. O governador explicou que a estrutura era prevista para durar seis meses e promover uma transição até que as novas secretarias da Polícia Militar e da Polícia Civil absorvessem todas as funções que eram desempenhadas pela extinta Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg).

*Com Agência Brasil.

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