Juiz extingue ação contra a indicação de amigo de Bolsonaro para gerência da Petrobras

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2019 20h27 - Atualizado em 16/01/2019 20h53
Tânia Rêgo/Agência Brasil Fachada da Petrobras escrito em prata em uma placa Indicação gerou polêmica e presidente chegou a ironizar a imprensa

A Justiça Federal do Rio de Janeiro extinguiu nesta quarta-feira (16) o processo que questionava a indicação de um amigo do presidente Jair Bolsonaro para um cargo de liderança na Petrobras. A ação foi movida pela Federação Única dos Petroleiros.

O processo apresentado iniciado no dia 14, na tentativa para que o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, não aceitasse o capitão-tenente da reserva da Marinha Carlos Victor Nagem na gerência-executiva de Inteligência e Segurança Corporativa.

O argumento da entidade sindical é de que Nagem, funcionário da Petrobras há 11 anos, não possui requisitos previstos no plano de cargos e salários para assumir o cargo. Ele é um profissional do nível pleno e não sênior, exigido aos gerentes.

Dois dias após a ação da Federação dos Petroleiros ser recebida pelo tribunal, foi extinta pelo juiz Vigdor Teitel, com o argumento de que a entidade não tem legitimidade para propor esse tipo de ação. O mérito da ação não chegou a ser analisado.

Desculpas

Indicado para a gerência da estatal, Nagem é amigo do presidente da República e o assunto gerou polêmica após virar notícia. Com a repercussão negativa, Bolsonaro chegou a ironizar os jornais que criticaram a nomeação do amigo: “Peço desculpas à imprensa por não estar indicando inimigos para postos em meu governo”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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