Lava Jato pede a Moro que condene Vaccari novamente

  • Por Jovem Pan
  • 24/09/2018 11h50
Estadão Conteúdo João Vaccari Neto Vaccari foi preso na 12ª fase da Operação Lava Jato, dia 15 de abril de 2015, por decisão de Moro

A força-tarefa da Operação Lava Jato solicitou ao juiz federal Sérgio Moro que condene o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto mais uma vez. Neste caso, o petista é acusado de corrupção passiva envolvendo supostos esquemas de desvios de contratos para o afretamento de navios sondas de grupo Jurong com a Petrobras, intermediada pela Sete Brasil.

Vaccari foi preso na 12ª fase da Operação Lava Jato, dia 15 de abril de 2015, por decisão de Moro.

O ex-tesoureiro foi absolvido por duas vezes, mas condenado uma vez em segundo instância. Na ação que o condenou, os desembargadores ampliaram a pena de 10 para 24 anos. Vaccari ainda está condenado a 6 anos e 8 meses (setembro de 2016), de 10 anos (fevereiro de 2017) e de 4 anos e 6 meses (junho de 2017) por Moro.

Além do petista, os procuradores ainda pedem que na mesma ação sejam sentenciados o ex-gerente da área internacional da Petrobras Eduardo Musa, o ex-diretos de Serviços da Estatal Renato Duque e o lobista Guilherme de Jesus.

De acordo com a força-tarefa, o petista “teve atuação significativa na implementação da Sete Brasil, bem como possuía, dentro da organização criminosa, elevado e preponderante poder de decisão sobre a forma como seria pactuada e destinada a propina recebida. Além de arrecadar os recursos ilícitos destinados ao partido, exercia papel relevante na manutenção política dos funcionários corruptos em seus postos estratégicos”.

Ainda de acordo com a denúncia, dois terços da propina eram destinados ao PT e o restante para funcionários da Petrobras e da Sete Brasil. Segundo depoimento de Pedro Barusco, o ex-diretor afirmou que a divisão era acertada entre ele, Vaccari e Duque.

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