Maia defende volta do financiamento privado para campanhas eleitorais

  • Por Jovem Pan
  • 10/07/2019 16h35 - Atualizado em 10/07/2019 16h48
Luis Macedo/Câmara dos Deputados Maia disse que isso deve ser feito com limitações rígidas, para que não se crie uma relação de dependência entre o eleito e o financiador

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu nesta quarta-feira (10) que o financiamento privado de campanhas eleitorais seja permitido novamente. No entanto, ele assegurou que isso deve ser feito com limitações rígidas, para que não se crie uma relação de dependência entre o eleito e o financiador.

Como a prática não é permitida atualmente, Maia disse que a solução é que “se gaste o mínimo possível em relação ao que se gastava”, mas sem desvalorizar o processo eleitoral. O presidente lembrou que a previsão do ano que vem para o Fundo Eleitoral, mais de R$ 3,5 bilhões, é alta, mas destacou que as eleições municipais tem um custo maior do que as gerais.

Ele pontuou ainda que são mais de cinco mil municípios e milhares de candidatos a vereador. “Pior é ter uma eleição que não seja transparente e não dê condição para que os partidos levem seus candidatos aos eleitores. A democracia não pode ser tratada de uma forma menor”, afirmou.

O parecer da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020, que pode ser votado pelo Congresso na semana que vem, prevê R$ 2 bilhões a mais para o fundo, na comparação com as eleições de 2018. Segundo Rodrigo Maia, os valores, apesar de elevados, são menores do que os utilizados em campanhas passadas e dão mais transparência ao processo eleitoral.

* Com informações da Agência Câmara

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