Major Olimpio critica Doria por ‘pegar carona’ com Bolsonaro: ‘João embusteiro’

  • Por Renato Barcellos
  • 21/08/2019 13h53
Roque de Sá/Agência Senado O senador também repudiou Doria por usar o BNDES para financiar a compra de uma aeronave da Embraer no valor de R$ 44 milhões em 2010.

O líder do PSL no Senado, Major Olimpio, voltou a criticar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por “pegar carona” com o presidente Jair Bolsonaro para se eleger. Para o senador, “as máscaras estão caindo e a verdade está aparecendo”.

“[Doria] Se colocava como grande parceiro, até enganar a população, dizendo ser aliado de Bolsonaro. O tempo passa, e depois, os grandes traidores vão aparecendo”, disse Olimpio.

O senador também repudiou Doria por usar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a compra de uma aeronave da Embraer no valor de R$ 44 milhões em 2010.

“Agora que se abriu um pedaço da caixa-preta de quem comprou jatinho com benesses do BNDES, os embusteiros começam a aparecer. E são esses mesmos embusteiros que querem fazer críticas, hoje, ao presidente Bolsonaro. O Brasil está mudando, não tem mais lugar para João embusteiro.”

Nesta segunda-feira (20), o governador de São Paulo já havia respondido às insinuações do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, de que ele teria utilizado dinheiro público para “facilitar caprichos pessoais” ao usar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para a compra da aeronave.

“Não há nada ilegal. A Embraer é uma empresa respeitada no mundo inteiro e que gera milhares de empregos no BR. O BNDES cumpriu seu papel de incentivar a indústria nacional”, comentou o governador, que ainda disse que “alguns oportunistas tentam associar o financiamento que fiz a algo errado.”

Doria disse também que a “abertura da caixa-preta” do BNDES, anunciada pelo presidente da instituição, Gustavo Montezano, deveria estar focada nos “bilhões emprestados pelo BNDES para obras de ‘desenvolvimento’ em países ‘companheiros’ durante a gestão do PT no Governo Federal que nunca foram pagas”.

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