Mendonça diz que violência deve ser abominada de forma definitiva na democracia

  • Por Estadão Conteúdo
  • 28/03/2018 14h31 - Atualizado em 28/03/2018 14h32
Valter Campanato / Agência Brasil Valter Campanato / Agência Brasil Ministro da educação lamentou ataque feito a caravana do ex-presidente Lula e rechaçou atos de violência

O ministro da Educação, Mendonça Filho, comentou nesta quarta-feira (28) o ataque a tiros que atingiu a caravana do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula de Silva, e disse que rechaça “qualquer ato de violência contra qualquer que seja o homem público ou o ser humano”. “Eu sou uma pessoa que tem como prática o respeito à divergência e o culto ao ambiente de paz. Evidentemente que a divergência política, ela deve existir numa democracia, mas nunca transbordando para atos de violência”, afirmou, após participar de solenidade no Palácio do Planalto. Mendonça afirmou ainda que “a violência tem que ser abominada de forma definitiva” no convívio da democracia brasileira”.

Mais cedo, em entrevista à rádio BandNews de Vitória, o presidente Michel Temer condenou o ataque sofrido pela caravana do ex-presidente, na terça, na estrada entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no interior do Paraná.

Dois ônibus foram alvejados com tiros, mas ninguém ficou ferido.

Em entrevista, Temer disse: “É uma pena que tenha acontecido isso.”

Temer fez questão de ressaltar, sem citar especificamente o Partido dos Trabalhadores (PT), que este clima belicoso – de “uns contra outros, de nós contra eles” – não é bom para o País e foi criado lá atrás” (pelos próprios petistas).

Na avaliação de Temer, esse “sentimento raivoso” que se instalou no País é muito perigoso e nada útil à democracia. “Isso pode criar um clima de instabilidade no País”, emendou, ressalvando crer que nessas eleições o eleitorado brasileiro deverá votar nos projetos que desenvolvem o País e não em pessoas.

O presidente rechaçou ainda as ameaças que estão sendo recebidas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), como o relator da Lava Jato na Corte, ministro Edson Fachin, que teve reforço autorizado em sua segurança.

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