Michelle Bolsonaro diz que participará de todos os programas para pessoas com doenças raras

  • Por Jovem Pan
  • 27/02/2019 13h32
Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo "Contem com o meu apoio, pois essa é minha luta", concluiu Michelle

Ao deixar a sessão solene em comemoração ao Dia Mundial das Doenças Raras no Congresso, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira, 27, que vai participar de “todos” os programas sociais do governo destinados a pessoas com deficiências e doenças raras. A mulher do ministro da Justiça, Sergio Moro, também estava presente ao evento.

Ao chegar para a sessão, a primeira-dama foi abordada por diversos parlamentares que queriam cumprimentá-la e tirar fotos. Ela sentou na mesa da presidência do Senado e fez um breve discurso na tribuna, no qual destacou a “missão” que assumiu como primeira-dama de lutar pela “conscientização profunda sobre a realidade de pessoas com deficiência”.

“Essas enfermidades alteram a qualidade de vida não só dos pacientes, mas de toda família, causando dor para os raros e seus cuidadores”, declarou. Ela destacou a importância de valorizar pesquisas e políticas públicas como principais eixos de atuação para auxiliar pacientes, agentes de saúde, instituições sociais e familiares. “Contem com o meu apoio, pois essa é minha luta”, concluiu Michelle. Ao final, fez gestos em Libras.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, acompanhou o evento e mencionou Michelle em sua fala. Ele contou que a primeira-dama “solicitou olhar muito atento a todas as doenças raras”. Ela teria solicitado um foco maior para a doença epidermólise bolhosa (EB), e por isso o ministro já teria começado a visitar organizações que atuam neste tipo de tratamento.

“Devemos ampliar acesso aos curativos de melhor qualidade e com maior capilaridade em todo Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse o ministro.

No discurso em Libras feito na posse presidencial, Michele assumiu compromisso para desenvolver ações para surdos e pessoas com deficiência. No início do ano, ela também procurou o ministro da Cidadania, Osmar Terra, para iniciar um diálogo sobre o tema, mas sem especificar ações.

“Gostaria de modo muito especial de dirigir-me à comunidade surda, às pessoas com deficiência e a todos ia aqueles que se sentem esquecidos: vocês serão valorizados e terão seus direitos respeitados. Tenho esse chamado no meu coração e desejo contribuir na promoção do ser humano”, declarou Michele na cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro.

*Com Estadão Conteúdo

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