Ministro se compromete com “Minha Casa”, mas prega cautela

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/05/2016 11h56
Brasília - Deputado Bruno Araújo durante discussão da autorização ou não da abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, no plenário da Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Bruno Araújo

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou, em nota, que tem compromisso com a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), mas que está sendo “cauteloso” para avaliar a meta que o governo do presidente Michel Temer estipulará na terceira do programa.

“Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma, nas atuais circunstâncias, falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa, Minha Vida. O que estamos fazendo é ser cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, iremos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população brasileira”.

A Edição do jornal O Estado de S. Paulo desta asexta-feira (20) publicou entrevista com o ministro na qual ele não se compromete com a meta de contratar 2 milhões de moradias do MCMV até o fim de 2018. 

Essa era a meta da presidente afastada Dilma Rousseff. Ao jornal, Araújo afirmou que a terceira etapa do programa está submetida a um processo de “aprimoramento”, estimando em 40 dias o tempo necessário para fazer um raio-X da principal vitrine do ministério e de outros programas nas áreas de mobilidade e saneamento. Durante esse período, novas contratações não serão feitas. 

No informativo, o ministro disse que garante a continuidade do projeto e que os programas sociais são prioridade do governo Temer. Ele voltou a dizer que o programa passará por um “aprimoramento” e que, se a economia permitir, haverá ampliação.

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